A edição 2024 do Rock in Rio foi marcante de diferentes formas, com o ineditismo do Dia Brasil e alguns shows icônicos, como Mariah Carey e Katy Perry. Este último, aliás, foi o auge da realização do sonho de Jande Queiroz, 27, um professor do Ceará que sonhava em conhecer o festival e viver todas as experiências.
À Billboard Brasil, Jande relatou que a aventura foi ainda melhor do que imaginou. “Desde adolescente era um sonho, e nunca dava. Neste ano, comprei o ingresso e me joguei de cabeça! Comprei o ingresso e reorganizei minha vida para estar presente”.
Foi exatamente o show de Katy Perry que fez crescer em Jande a vontade de estar no festival, mas na edição de 2011. Desde então, ele admirava fascinado e esperançoso as edições do festival somente pela TV. “Parecia distante, mas lembro dela cantando e falando que a gente conseguia realizar os sonhos, só bastava correr atrás deles. E este foi um deles”, relembra o professor.
Depois de conseguir os ingressos, ele se jogou na viagem do Ceará para o Rio de Janeiro completamente sozinho. “Fiz amizade com algumas pessoas [antes] e me preparei também para conhecer a cidade do Rio de Janeiro, porque eu não conhecia o Rio. Também foi uma experiência muito boa conhecer a cidade que eu só conhecia pela TV, pela internet. Eu achava que era uma coisa totalmente distante para mim, idealizava muito”, relembra emocionado.
Para realizar esse sonho, contou com a ajuda certeira dos alunos e colegas. “Assim que eu comprei o ingresso, eu conversei com a minha coordenadora, com a minha diretora, e falei: ‘Ó, vou viajar, tá? Preciso ir. Vocês têm que me ajudar a realizar esse sonho’ E elas foram superparceiras, deixaram que eu trabalhasse em sábados letivos, quando não era necessária a minha presença na escola, mas eu estava lá para evitar faltas”, explica. “Meu ambiente de trabalho foi superacolhedor em apoiar essa aventura que foi a minha ida ao Rock in Rio.”
Para coroar a experiência, Jande viu seus alunos do ensino médio curtirem e engajarem em todos os seus conteúdos durante a viagem. Ao voltar para seu estado e à rotina com as aulas, dividiu suas histórias. Ainda assim, já sonha em voltar em 2026, pela simbologia do evento. “O festival se coloca para quebrar barreiras: as barreiras da diversidade musical, as barreiras da diversidade de estrutura. Por isso também eu amei”, finaliza.