Antes da Gloria Groove, existia Daniel Garcia: um menino da Vila Formosa, bairro da Zona Leste de São Paulo, que cresceu nos bastidores da TV, dublava desenhos e sonhava em brilhar. A persona drag veio depois, como ferramenta de libertação, ousadia e reinvenção de uma “bicha afeminada”. Só que, em algum momento, o palco passou a exigir muito e foi preciso recalcular a rota.
Aos 30 anos, Daniel Garcia decidiu iniciar uma jornada com a terapia, repensou prioridades e começou a diferenciar os papéis que ocupa: a artista multifacetada que sobe ao palco, e o homem da casa, que cuida da mãe, do marido, dos pets e de si. A Gloria alçou voos altos, hits nas paradas de sucesso que lhe renderam o título de drag queen mais ouvida do mundo em 2023, mas o Daniel é quem segura a onda.
“A diva também ampara o homem da casa, porque ela lembra ele que, ok, tá muito lindo, muita responsabilidade, muitas coisas sérias, mas eu quero dar meu close, quero brincar, viver o mundo um pouquinho, vamos lá!”
A entrevista completa está na Billboard Brasil #17, já à venda em nosso site.
Inspirada pelo dandismo, movimento que mistura elegância e resistência, Gloria estampa a mais nova edição da Billboard Brasil: entre ternos, gravatas e discursos íntimos, se afirma como uma figura provocadora e também como alguém que, em momentos de escolha, aprendeu a dizer “não” para os outros e “sim” para si.
Na entrevista, reflete sobre identidade, carreira, espiritualidade e o desejo de seguir brincando de boneca — agora, em escala global.