Gaby Amarantos: ‘Amazônia é pop, é tech, é diva’
Confira a entrevista exclusiva ao podcast Cabos & Cases da Billboard Brasil
Recebemos no Cabos e Cases uma mulher que é uma força da natureza, propagadora do tecnobrega e porta-voz de uma revolução sonora que nasce no Norte e reverbera pelo Brasil: Gaby Amarantos.
Neste episódio, Gaby fala sobre o protagonismo da Amazônia na COP 30 e reflete sobre como a música pode (e vai) atravessar o evento como linguagem política, cultural e afetiva. Mas não para por aí: a artista também celebra o momento de colheita de uma cena que sempre esteve na vanguarda — das aparelhagens ao afrofuturismo ribeirinho, do carimbó ao rock doido — e que hoje ganha reconhecimento nacional.
“Eu pavimentei uma estrada e agora tô desfilando nela”, diz Gaby, emocionada. E a estrada é feita de LED, fumaça, cores, beats, ancestralidade e feminismo. É feita por e para as mulheres que constroem o pop da floresta — Joelma, Dona Onete, Viviane Batidão, Leona Vingativa, Zainara, e tantas outras divas que colocaram o Pará no mapa da música pop brasileira.
No papo com Claudia Assef, Gaby também fala sobre o papel do público LGBTQIA+ nesse processo de legitimação estética e cultural, sobre a potência visual das artistas do Norte e sobre a urgência de reconhecer o Brasil plural que pulsa longe dos centros tradicionais da indústria.
Porque sim: o Brasil é tecnobrega, é Calypso, é carimbó, é rock doido — e finalmente está começando a se olhar no espelho.