Em prévia do Time Warp, Honey Dijon mostrou como, há tempos, vai além do house
Set de duas horas rolou no Edifício Itália, no centro de São Paulo

Honey Dijon chegou ao Brasil. Nesta quinta (1º), ela se apresentou em uma prévia do Time Warp —festival no qual, nesta sexta (2), se apresenta ao lado de nomes como Kerri Chandler.
A DJ norte-americana sucedeu Paulete Lindacelva em evento promovido pelo festival na varada do Edifício Itália, no centro de São Paulo. Ela tentou, a todo tempo, manter o som em altíssimo volume —o que criou uma espécie de duelo entre ela e o técnico de som pela manutenção dos decibéis. Por isso, desde que subiu às pickups, a impressão foi de uma pista eufórica por quatro horas e meia (considerando o esquenta feito por Paulete).
Nascida e criada na cidade natal do house, em Chicago, a produtora e DJ é continuamente descrita como uma artista capaz de popularizar o subgênero. Ao Resident Advisor, porém, ela frisou: “um monte de gente me associa ainda com a cena de Chicago e com o house mais clássico ou disco. Mas eu consigo ir para um techno sujo com muita facilidade também”.
E, assim, foi: pancadas que chegavam para contrastar com o clima house e disco que, por vezes, se instaurava. Com acapellas de Dona Summer (“Hot Stuff”) ou Chaka Khan (“I Feel For You”), ela ia agradando os ouvidos carentes por vocais para embrasar em porradas como o tech-house brasileiro “Jealeous”, de Mochakk, até remixes autorais como o feito para “PURE/HONEY”, de Beyoncé.
Ela toca às 02h da manhã após apresentações de Kerri Chandler, Lovefoxy e Paulete Lindacelva.
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