Relembre como foi o marcante Acústico do Capital Inicial
A banda recria um dos seus maiores show no palco do Doce Maravilha
Um dos shows mais memoráveis para o Capital Inicial e os seus fãs, sem dúvidas, foi o “Acústico Capital Inicial”, lançado em 2000. A apresentação fazia parte da série “Acústico MTV”, na qual músicos faziam uma apresentação intimista e o resultado era gravado em CDs e DVDs disputados na época. Marcelo D2, Rita Lee e Charlie Brown Jr. são alguns nomes que também participaram.
Quem viveu o frenesi provocado pela gravação vai entrar em uma viagem nostálgica durante o festival Doce Maravilha, no próximo domingo (26). O promove a celebração dos 25 anos da gravação famoso do disco, que foi um “divisor de águas” na vida dos brasilienses.
Com a curadoria de Nelson Motta, o festival tem como uma de suas propostas fazer o encontro entre o melhor do passado e o futuro da música nacional. O acústico do Capital foi gravado em 21 de março de 2000, no Teatro Mars em São Paulo e teve mais de 2 milhões de cópias vendidas. No setlist, contava com regravações e inéditas que viraram hits, como “Natasha” e “Tudo Que Vai”.
“Esse disco para o Capital foi um divisor de águas, alcançamos um tamanho inesperado e fomos todos pegos de surpresa. Nossas expectativas eram muito mais moderadas. No entanto, a coisa foi gigantesca, transbordou para outros gêneros”, conta o vocalista Dinho Ouro Preto em entrevista à Billboard Brasil.
“O Acústico Capital Inicial foi muito importante na vida de muitas pessoas. Era como se tivéssemos aproveitado essa oportunidade para dar uma reinventada no Capital, talvez esse próprio disco seja já uma reinventada do Capital Inicial, que nos colocou no século 21. É um disco fundamental na nossa discografia, é um reitero, um divisor de águas, eu sei que é um clichê, mas é o que ele representa”, explica Dinho.
O DVD também contou com a participação especial de Kiko Zambianchi na faixa “Primeiros Erros (Chove)”, e no marcante dueto “Eu Vou Estar”.
“Lembro de falar com Dinho pelo telefone. Ele é um cara gentil e objetivo, foi festa desde o começo! Foi quase um recomeço pra eles, de outro patamar. Um momento muito feliz que se expandiu até hoje”, diz Zélia.
A banda contou o que preparou para o show em homenagem ao evento.
”Tentamos reunir as mesmas pessoas, com exceção de duas, não está o guitarrista original e não está o tecladista original, mas as outras pessoas todas estão presentes, e revê-las, e tocar com elas. De novo, é um prazer imenso, a Zélia, o Kiko, o Danny Conceição, é sensacional e a gente está procurando recriar exatamente o mesmo clima, a mesma intensidade”, conclui Dinho.