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Como personagem de Meryl Streep mudou o humor de Pabllo Vittar

Como personagem de Meryl Streep mudou o humor de Pabllo Vittar

Bastou falar de 'Ela é o Diabo' para a drag queen se animar na entrevista

Um dos maiores ídolos da história do cinema norte-americano, Rita Hayworth (1918-1987) dizia que o principal motivo do término de seus casamentos era que os homens eram doidos por Gilda, mas tinham de conviver com Rita. Eles queriam a mulher fatal que a atriz interpretou no filme homônimo de 1946, mas não estavam preparados para o dia a dia com uma pessoa de carne e osso, sem o glamour que as telas de cinema sempre retratam. 

Pabllo Vittar nunca assistiu a essa obra-prima do cinema, mas sabe muito bem a diferença entre o ícone e o ser humano. No dia 16 de março, quando chegou a um estúdio da zona oeste de São Paulo para fazer as fotos que ilustram esta reportagem, ela estava muito mais para o adolescente ressabiado Phabullo Rodrigues da Silva do que para o ícone pop, intérprete de sucessos como “K.O.” e “Pede pra Eu Ficar” –versão de “Listen to Your Heart”, do duo sueco Roxette, e que faz parte do álbum “Batidão Tropical 2”, lançado recentemente às plataformas de streaming

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Pabllo –ou Phabullo, se preferirem– chegou de cabeça baixa, sem tempo para saudações. Rumou para a sala de maquiagem e ali ficou até a hora do ensaio. As primeiras perguntas foram respondidas a fórceps: preferiu encarar o espelho a se dirigir diretamente a este que vos escreve.

As explicações iniciais sobre o processo de criação de “Batidão Tropical 2” foram disparadas em poucas palavras. Mas uma das belezas da entrevista é justamente o momento em que o jogo vira e o papo começa a render –e olha que não é sempre que isso acontece.

No caso de Pabllo, a mágica se deu quando ela discorreu sobre os filmes do cineasta norte-americano Quentin Tarantino (adora “Kill Bill”, de 2003, e “Os Oito Odiados”, de 2015) e os momentos em que Meryl Streep troca os papéis densos para se tornar uma lambisgoia.

Por exemplo, a vilã de “Ela É o Diabo”, de 1989, no qual vive uma escritora que rouba o marido da comediante Roseane Barr. “Eu amo essa personagem, acho que sou um pouco assim. Mas não roubaria o marido de ninguém, iria deixar na casa deles”, diverte-se. Pabllo, finalmente, está no recinto.

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