Céline Dion emociona na abertura da Olimpíada de Paris
Cantora canadense de 56 anos não se apresentava desde 2019
Entre todas as emoções provocadas pela cerimônia de abertura da Olimpíada de Paris, nesta sexta-feira, o ponto alto para os fãs de música foi a apresentação de Céline Dion. A cantora canadense de 56 anos, que sofre da rara síndrome de pessoa rígida, fez um show já no fim da noite na capital francesa e mostrou a superação tão comum durante os jogos olímpicos.
De cabelos presos num coque e com um vestido branco, do alto da Torre Eiffel toda iluminada, Céline Dion entrou em ação logo após a Pira Olímpica ser acesa e cantou “Hymne A L’Amour” (“hino ao amor”, em tradução livre), eternizada na voz da francesa Édith Piaf (1915-1963).
Nascida em Québec, a cantora de ascendência francesa vendeu mais de 200 milhões de álbuns, tornando-se a mais bem sucedida artista em língua francesa –que ela fala fluentemente– do mundo.
Céline havia se apresentado publicamente pela última vez em 2019, no festival British Summer Time, em Londres. Neste ano, participou da cerimônia de premiação do Grammy, onde entregou um prêmio para Taylor Swift. De acordo com a imprensa francesa, Céline ganhou um cachê milionário para se apresentar nos Jogos Olímpicos.
Cantora sofre de doença rara
O distúrbio neurológico de Céline Dion, diagnosticado em 2022, afeta sua capacidade de andar e de usar as cordas vocais. A doença causa rigidez, dificuldade em respirar e espasmos musculares dolorosos. A luta da cantora é retratada no documentário “I Am: Céline Dion”. Na noite desta sexta-feira, a cantora de sucessos como “My Heart Will Go On”, trilha do filme “Titanic” (1997), provou que é capaz de superar as adversidades e voltar à velha forma.