Prêmio Lo Nuestro: Anitta mostra que é respeitada e admirada pela comunidade latina
A brasileira foi um dos destaques da premiação da música latino-americana.
Os olhos estavam todos voltados a ela, Anitta, Afinal, era um dos principais nomes do Prêmio Lo Nuestro, que aconteceu na noite da última quinta-feira (22). A cantora levou o funk e brega funk para o palco. Além da apresentação, mostrou que recebeu a “benção” e é respeitada pela comunidade hispânica como porta-voz do reggaeton.
Durante a cerimônia, Anitta foi clicada ao lado dos porto-riquenhos Yandel, Wisin e Don Omar. Para alguns, pode ser só mais uma simples foto, mas é bem mais que isso. Os três fazem parte da “Vieja Escuela” do reggaeton. Essa imagem representa algo como o momento em que ela recebeu a benção de lendas como Valesca Popouzuda, Catra e MC Sapão.
Assim como o pancadão brasileiro, o reggaeton foi um gênero historicamente machista, e ver homens boricuas [gíria para falar dos nativos de Porto Rico] celebrando e enaltecendo Anitta é algo extremamente significativo para a comunidade latino-brasileira. Isso é prova que mulheres como ela, Karol G, Villano Antillano e Young Miko estão transformando a cena.
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Além disso, Anitta foi uma das convidadas para a apresentação especial de Don Omar. Talvez você lembre dele como o Santos da franquia Velozes e Furiosos, mas ele é mais que um ator de filme de corridas.
A carioca se juntou a Machine Gun Kelly na homenagem a uma das lendas vivas da música latina. Os dois cantaram juntos “Salió El Sol”, parte do álbum “King Of Kings” lançado em 2006. O single é dos maiores hinos da “Vieja Escuela” do reggaeton. Aqui, a “reina” do Brasil, recebeu a nomeação oficial, de um rei latino.
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A cantora também foi destaque durante sua apresentação, que contou com medley de diferentes ritmos. O reggaeton foi representado por “Bellakeo”, feat com Peso Pluma, que está na posição 40 do Billboard Global 200. O funk esteve presente com “Mil Veces“, e parte da melodia de “Grip”.
Mas a maior surpresa foi o brega funk, com “Bota Niña“, ao lado de Bad Gyal. A música, produzida por Gabriel do Borel, foi responsável por levar o ritmo recifense pela primeira vez a uma premiação internacional.
