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P Diddy: Dançarina dá detalhes e cita famosos que participaram das ‘Freak Offs’

P Diddy: Dançarina dá detalhes e cita famosos que participaram das ‘Freak Offs’

Adria Sheri English frequentava os eventos do rapper de 2004 a 2009

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P Diddy

A ex-dançarina Adria Sheri English acusou P Diddy, que foi preso e acusado de abuso sexual, tráfico sexual, entre outros crimes, de forçá-la a fazer sexo com os convidados de suas famosas festas. Em entrevista ao “Daily Mail”, ela deu detalhes sobre as  “Freak Offs” e revelou nomes de vários famosos que costumavam frequentar o evento.

Adria foi uma das vítimas que entraram com uma ação civil antes do mandado de prisão de Sean Combs. A mulher contou que foi contratada para apresentar em uma das “Festas do Branco”, em 2004.

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Segundo ela, nomes como Donald Trump, os cantores Ja Rule e Busta Rhymes, e o reverendo Al Sharpton, marcavam presença nas reuniões de Diddy. Ainda disse que o anfitrião era uma espécie de “cafetão” que traficava mulheres para seus convidados.

“Eu concordei em fazer isso porque, claro, estou em um evento exclusivo onde Jay-Z estava, e Beyoncé, Diddy, todos os grandes nomes”, disse Adria. “Eu não sabia que isso iria se transformar em algo sexual”, enfatizou.

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A dançarina revelou que os atos sexuais aconteciam em um “quarto separado”, distante do local principal das festas. Além disso, também contou que não era do consentimento de todos os atos ilegais das festas.

“Eu vi Busta Rhymes lá. Eu vi Ja Rule lá. Eu vi Diana Ross lá com seu fi lho, Evan, que era menor de idade. Eu vi Paris Hilton e o reverendo Al Sharpton. Ainda me pergunto por que o reverendo Al Sharpton estava lá.”

Ela também contou que teve relações sexuais com algumas celebridades nas festas, mas não apontou os nomes.

O início de tudo

Adria Sheri English se encontrou com P Diddy pela primeira vez em 2004, em Nova York, nos Estados Unidos. Na época, ela estava acompanhando seu namorado, que era modelo, para um teste na marca de roupas do rapper.

Diddy havia prometido “carreira próspera” no mundo do entretenimento e disse que a dançarina não precisaria mais que se preocupar em dançar ou fazer strip-tease. No início, o cantor lhe pagava US$ 500 por cada apresentação. Ele também prometeu lançar a carreira de modelo de seu namorado, e outras “vantagens”.

Certa vez, Adria e seu namorado estavam na sede da Bad Boy Records [gravadora de Diddy] aguardando, quando um homem furioso deixou a sala de testes. O então amado da dançarina foi chamado em seguida e teve a mesma reação do homem anterior.

“Dez minutos, talvez menos, se passam e, de repente, aporta se abre e meu ex está gritando: ‘Foda-se isso, foda-se isso’. E então ele sai furioso e eu fi co tipo, ‘O que está acontecendo?’”, recordou ela.

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A dançarina contou que seu namorado só disse o que houve quando eles deixaram a gravadora. “Ele estava com raiva. Quando saímos do elevador, ele disse: ‘Aquele cara tentou chupar meu pau’. Desculpe-me pela minha linguagem, mas isso foi literal. Ele disse: ‘Aquele cara tentou me pedir para chupar o pau dele’. E eu disse: ‘Quem tentou pedir para você chupar o pau?’. E ele disse – nós o chamávamos de Puffy naquela época – ele disse: ‘Cara, Puffy, ele me pediu para chupar o pau dele’. E eu pensei: ‘O quê?!’ Ele ficou realmente ofendido.”

No caso dela, pouco tempo depois de ser contratada para as festas, P Diddy começou a pedir que ela fizesse “favores sexuais”, aos convidados, que secretamente eram filmados.

“Ele os mandava para uma sala comigo ou com outra profissional do sexo, gravava e depois segurava isso sobre a cabeça daquela celebridade ou pessoa influente e então basicamente me usava. Foi como um trabalho temporário de alta classe, por assim dizer”, contou.

Adria ainda reforçou que o cantor usava as gravações para chantagear as pessoas na indústria. “Ele orquestrou, comandou, alinhou, esperou, manipulou. Ele ganhou dinheiro, iates e aviões por todo o mundo com base nos favores que fiz. Então o que ele fez foi me ameaçar, me manipular, me prometer e não cumprir, não me pagar o que disse que iria me pagar. E descobri que ele estava obtendo ganhos financeiros [com ela fazendo sexo com convidados] em termos de joias, dinheiro, iates e todo tipo de coisas. ”

“Ele estava negociando. Me enviando para a sala com eles para fazer favores sexuais. E então ele estava nos gravando, e não sabíamos que estávamos sendo gravados. Então era isso que ele estava fazendo para chantagear todos de quem ele queria um favor ou para manter afastados”, detalhou.

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Tudo só acabou quando ela foi confrontar P Diddy cobrando sobre suas promessas não compridas. A dançarina deixou de trabalhar com ele em 2009 e fugiu para a Califórnia, após ele ter se recusado a ajuda-lá em uma possível carreira na música.

“Eu concordei em ir às festas porque antes era fã de todas essas pessoas da Califórnia. Então eu pensei: ‘Claro que sim, por que não ir à festa mais badalada, à festa mais exclusiva, não aberta ao público na casa dele?’. Não foi em um clube, lounge ou salão de banquetes. Era em sua casa que ele morava com os filhos”, pontou.

“Quando vencermos, espero começar uma fundação e/ou uma organização sem fins lucrativos que se concentre especificamente nas vítimas de tráfico sexual, nas famílias e nos amigos afetados por ele.”

“Quero usar o dinheiro que tenho, a recompensa monetária, para percorrer o país e reparar os erros que ele cometeu em todo o mundo. Se você tem força para se manifestar, deve acreditar em você até que se prove que você é um mentiroso – não assumir que você é um mentiroso e tentar fazer com que a verdade seja provada como verdade”, concluiu.

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