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Os irmãos Bhaskar e Alok começaram a tocar ainda crianças: ‘Era tipo um videogame’

Os irmãos Bhaskar e Alok começaram a tocar ainda crianças: ‘Era tipo um videogame’

Atualmente, eles são referências na música eletrônica

Avatar de Ludmilla Correia
Bhaskar e Alok começaram se aventurar como DJs ainda na infância

Os gêmeos Bhaskar e Alok, (sim, eles são gêmeos), de 32 anos, seguiram a máxima “filho de peixe peixinho é”. Filhos dos DJs Ekanta e Swamp, criadores do festival Universo Paralelo, um dos maiores festivais de música eletrônica do Brasil, os dois conheceram o amor pelos BPMs ainda na infância.

Os irmãos começaram a tocar aos 12 anos, durante férias no litoral baiano. “Em 2003, em Trancoso, nossos pais ligaram os equipamentos na casa onde estávamos e meu irmão e eu fomos brincar ali, para ver o que saía. Descobrimos que era tipo um videogame, então a gente adorou e começou a praticar cada vez mais”, conta Bhaskar em entrevista à Billboard Brasil.

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A brincadeira virou coisa séria pouco tempo depois. A prova de fogo veio com o convite do pai para tocar na virada do ano seguinte, um dos momentos mais importantes do festival da família. “Ali tivemos que realmente nos dedicar e estudar mais, foi quando me despertou a vontade de continuar fazendo isso pelo resto da vida.”

Juntos Bhaskar e Alok criaram o Projeto Lógica, e seguiram tocando até 2010, quando se separaram e seguiram cada um o seu caminho. Alok continuou a carreira solo, enquanto Bhaskar fez uma pausa, retornando à música em 2016.

Comparações

Segundo Baskhar, há um lado bom de poder compartilhar a mesma paixão de outros membros da família, mas também há a pressão. “Não dá para um filho de um jogador de futebol bem-sucedido ser um jogador mediano”, comenta.

No início de sua carreira, o DJ goiano teve que lidar com as comparações com seus pais, claro. No entanto, as que mais apareciam eram as com o irmão.

“Quando comecei a tocar como Bhaskar, o Alok já era um grande artista. Nessa época, ele já era o DJ top 1 do Brasil, já tinha uma carreira consolidada, então ficava aquela pressão.” Ele relembra que muitos se perguntavam se ele seria “novo Alok”.

“Durante alguns anos eu até fui pelo mesmo caminho que ele, algo mais comercial, mas radiofônico. Porém, nos últimos 4 anos eu vi que não era a minha praia”, explica ele, que hoje segue uma linha mais underground e é dono de músicas como “Make It Loud”, “Não sei Parar”, e claro, o hit “Fuego” ao lado do irmão.

Atualmente, ambos são nomes de destaque na música eletrônica e representam o Brasil em grandes festivais mundo afora, como o Tomorrowland Bélgica. Com a sua consolidação no mercado, as comparações com o gêmeo foram diluídas.

“Hoje está bem tranquilo porque o público entendeu que cada um de nós tem uma diferença de sonoridade e de caminho, não tem nem como comparar. “

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