Mulher desabafa em relato de suposto estupro de Sean Combs, o Diddy
Rapper está preso por fraude, coerção, abuso sexual, entre outras acusações


Thalia Graves, a mais recente mulher a processar Sean Diddy Combs por estuprá-la em 2001, detalhou o trauma com o qual ela continua a viver até hoje.
“É uma dor que atinge o âmago de quem você é”, explicou a vítima enquanto chorava durante uma coletiva de imprensa realizada por sua advogada, Gloria Allred, em Los Angeles, nesta terça-feira (24).
Ela disse que frequentemente se culpou e se sentiu responsável pelo que supostamente aconteceu com ela em 2001, quando Combs e seu então chefe de segurança, Joseph Sherman, a agrediram sexualmente em um estúdio da Bad Boy Records na cidade de Nova York, conforme declarado em sua queixa recentemente registrada.
Thalia disse à imprensa que o rapper teria gravado a agressão sem seu consentimento e então vendey “como pornografia”. As informações foram divulgadas pelo site “Page Six”.
No entanto, a advogada explicou que, embora ela não possa falar sobre o “grau de consciência” de sua cliente atual durante o suposto estupro, ela “nunca teria consentido com a gravação do vídeo e não consentiu”.
Na queixa, eles alegam que Diddy deu a Thalia uma bebida “provavelmente misturada com uma droga que eventualmente a fez perder brevemente a consciência”.
A mulher detalhou ainda mais o impacto negativo que o incidente teve em sua vida. “Muitos relacionamentos se tornaram agressivos e abusivos, o que me fez sentir ainda mais sozinha em minhas lutas”, disse ela.
“Passo por períodos de distanciamento e retração. É tão difícil sair de casa. O trauma da agressão afetou minha saúde mental”.
“Estou emocionalmente marcada”, ela afirmou na coletiva de imprensa. “Tem sido difícil para mim confiar nos outros… ou mesmo me sentir segura em minha própria pele.”