Lollapalooza Brasil: por que assistir ao show da FLETCHER?
Cantora de 19 anos vem ao país pela primeira vez em festival
No cenário dinâmico da música pop, um nome que continua a cativar fãs com sua voz e letras sinceras é FLETCHER. Nascida Cari Elise Fletcher em 19 de março de 1994, em Asbury Park, Nova Jersey, a cantora de 19 anos e compositora vem ao Brasil pela primeira vez para o Lollapalooza Brasil.
Inspirada por artistas como Amy Winehouse, Adele e Halsey, ela lançou o single de estreia em 2015, “War Paint”. A faixa faz parte do primeiro EP, “Finding Fletcher”.
Em 2019, a cantora lançou o segundo EP, “you ruined new york for me”, com o hit “Undrunk”. No ano seguinte, se destacou com a faixa “Bitter”, em parceria com Kito.
FLETCHER viralizou nas redes sociais em 2022 quando lançou “Becky’s So Hot”. A canção surgiu durante uma sessão de escrita quando, mexendo no Instagram, encontrou uma foto da namorada de sua ex usando uma de suas camisetas vintage. Após curtir acidentalmente a foto, ela decidiu não apenas deixar a curtida, mas eternizar o momento na música.
Seu lançamento mais recente é “Lead On Me”, lançada no final de janeiro. Além das composições extremamente honestas, ela tem uma forte presença de palco.
No dia 22 de março, FLETCHER se apresenta no festival brasileiro às 16h55 no Palco Bud e lança seu novo álbum, “IN SEARCH OF THE ANTIDOTE”. Vale a pena separar umas horinhas para assistir ao show da cantora no Lollapalooza.
Compositora
Em entrevista para a Billboard na época, a cantora afirmou que parte de seu trabalho é escrever letras nas quais as pessoas encontram sua própria verdade. É parte da razão, disse ela, pela qual optou pela carreira artística.
Ela contou que, após passar anos lutando contra problemas de saúde mental, escondendo sua sexualidade e sendo geralmente “sobrecarregada pela minha própria existência”, FLETCHER usou a composição de músicas como um meio de se expressar para outros que possam estar presos em uma situação semelhante.
“Tudo isso veio do entendimento de não querer que mais ninguém se sentisse tão louco”, explicou ela. “Ser capaz de ter recursos, ou mesmo apenas uma pessoa verbalizando as coisas loucas que pensamos, ou as fases de nossa vida pelas quais passamos; eu precisava desesperadamente disso, e me propus desde o primeiro dia a ser essa artista.”
Leia também: 10 músicas com versões abrasileiradas que deram o que falar
Mas com o lançamento e discussão em torno de “Becky’s So Hot”, a cantora percebeu que alguns comentaristas estavam a envergonhando por mostrar irresponsabilidade como modelo para outras mulheres queer no mundo.
“Nunca reivindiquei isso; não sou um modelo, não quero ser um modelo, e não acho que deveríamos ter modelos”, afirmou. “Expectativas são a raiz do sofrimento. Eu não sou perfeita, cometo erros, nunca estive aqui reivindicando saber o que estou fazendo, fazê-lo corretamente.”
Em vez disso, diz ela, ela espera que os fãs possam encontrar algum conforto ou identificação em seu trabalho. “Se minha experiência puder refletir de volta para alguém que tudo bem ser você mesmo, tudo bem ser honesto, tudo bem viver uma vida que pareça verdadeira para você, isso é ótimo.”