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Léo Santana grava DVD só com mulheres e comenta casos de Robinho e Daniel Alves

Léo Santana grava DVD só com mulheres e comenta casos de Robinho e Daniel Alves

Gravando o DVD ‘Léo e Elas’, o 'GG' demonstrou preocupação com o 'pagodão de rua

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O cantor Léo Santana criticou influência do dinheiro nos rankings do Spotify

“Eu tô muito prolixo hoje”, disse um confortável Léo Santana ao analisar a expectativa em torno do DVD, “Léo e Elas”, gravado neste sábado (23), no Estádio do Mineirão, em Belo Horizonte. Gravando apenas com mulheres, como o título de seu novo trabalho já entrega, o cantor baiano comentou a condenação dos jogadores de futebol Daniel Alves e Robinho por estupro.

Num momento raro da coletiva, Léo foi mais econômico nas palavras. “Cara… Eu acho que independentemente de ser pessoa pública ou não, erro é erro. Eu não sei a fundo o que de fato as provas falam sobre isso, mas se houve um erro, é fato que deve ser punido.”

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Na quarta (20), o atacante Robinho, condenado a nove anos de prisão pelo estupro de uma mulher albanesa na Itália, teve sua pena homologada pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ).

“Eu sou suspeito para falar sobre isso, sou filho caçula, abaixo de duas irmãs e, além da educação que recebi delas, eu aprendi a respeitar ainda mais as mulheres. Volto a dizer: aconteceu, tem de ser pago. Mas quem vai dizer sobre isso, de fato, são os autos”, complementou o cantor, que estrelou a capa da edição #5 da Billboard Brasil.

Quando falou sobre música, Léo voltou a ter segurança. O cantor demonstrou preocupação também com as mensagens que encontra durante suas pesquisas pelo pagodão baiano. Segundo Léo, há “mensagens contraditórias” no gênero. “Tem muita coisa no pagodão de rua sendo falada que é contraditória com o que eu vivo”, disse ele, sobre um gênero que aborda sexualidade de maneiras diversas e, por vezes, misóginas.

“Léo e Elas” sucede momentos recentes e impressionantes da carreira do cantor. Gravando um documentário ainda sem data de estreia sobre sua carreira, o cantor chegou a 2024 com a label “Paggodin” depois de estourar três hits consecutivos: a saxofonística “Zona de Perigo”, o pagotrap “Posturado e Calmo” e, mais recentemente, “Perna Bamba”, uma das músicas do Carnaval que passou.

Além da própria trajetória como principal nome do pop baiano desde final da primeira década do século, o cantor analisou o atual momento do pagodão baiano, gênero que o consagrou.

“Eu costumo dizer que nós, do pagodão, somos uma atualização do axé music. Nós trouxemos mais referências gringas como o r&b, por exemplo. Em 2010, a gente já polemizava misturando pagodão com música eletrônica [como ‘Rebolation’, hit de 2009 da banda Parangolé, liderada por Léo na época]. E é muito natural. Porque desde muito cedo eu ouvia Harmonia do Samba, James Brown, Cia. Do Pagode e Phil Collins. É muito do pagodão baiano misturar tudo isso.

Aos 35 anos, Léo escolheu o “gigante” Mineirão para acolher seu mais novo DVD por motivos geográficos e comerciais. A capital mineira remete aos tempos de Paragolé quando penava para colocar 500 pessoas em uma casa de show.

“A recepção nas cidades ao redor de Belo Horizonte sempre foi incrível. As coisas foram acontecendo e a resposta me impressionava muito. Além disso, é perto de tudo, do Rio, de São Paulo, do Espírito Santo e, claro, da Bahia”, finalizou comentando com pesar o cancelamento, de última hora, da dupla Maiara e Maraisa na gravação.

“Posso contar? Posso, né?”, perguntou à assessoria, segundos antes. “Infelizmente não iremos ter a presença da Maiara e Maraísa, acontece e, claro, nós entendemos porque é por um motivo nobre, como a própria equipe comentou”, finalizou o cantor, sem explicitar qual seria o tal motivo nobre.

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