Adorado no funk e no rap, o uísque tem caminhado rumo a outros gêneros e, mais importante, a outras histórias. De Duda Beat a Djonga, de Luísa Sonza a Alaíde Costa, a escocesa Johnnie Walker desdobra sua adoração nos bailes para se consolidar como a marca querida dos fãs de música que peregrinam por festivais e palcos Brasil adentro.
Para celebrar os 25 anos do lema “Keep Walking”, a marca acompanhou os passos de Djonga e Duda Beat até o palco Mundo do festival. “A gente entende que se apresentar nesse espaço é uma grande conquista –e isso simboliza o espírito ‘Keep Walking’”, comenta Guilherme Martins, VP de Marketing da Diageo, empresa responsável pelas ações da marca no Brasil.
A cantora de Recife e já dona de panteões pop dos últimos anos é um exemplo que corresponde a esse caminhar. Duda Beat se encontra nesse movimento desde que lançou “Sinto Muito”, em 2018. O disco enfileirou hits que foram parar em todas as festas de “brasilidade” –um jeito que o público achou de etiquetar música brasileira dançante. Ao encontrar uma cantora que aceitava partilhar seu íntimo amoroso, o público retribuiu reconhecendo-a pela verdade de suas letras, mas também pela liberdade com que cantava.
O quase formado historiador Gustavo Pereira Marques precisava de nomes, datas e responsáveis para entender ainda mais o seu redor. Junto do repertório acadêmico, Djonga já tinha o rap em si. Em 2015, ainda em situação de “revelação”, lançou o álbum chamado “Fechando o Corpo”, na contramão do discurso padrão de exposição do hip-hop mais popular no país.
Depois, já consolidado como um dos maiores do gênero dos últimos tempos, deu a senha, no álbum “Ladrão” (2019), dos motivos que o levaram a alcançar tal prestígio. “É que eles têm medo do novo, a chama que acende o farol”, ele cantava, deixando claro como guia seus passos: quem entende seu tempo, entende como prosseguir e inovar.
Ambos foram reconhecidos pelo maior festival de música e entretenimento do mundo.
E foi desse jeito que a presença de Johnnie Walker nessas histórias se fortaleceu nos eventos de música e, mais recentemente, culminou na edição de 40 anos do Rock in Rio. “Expandimos nossa presença em grandes festivais. Nesta edição, tivemos ativações inovadoras que conectaram a essência da marca ao espírito da música e da liberdade”, acrescenta Martins.
Além do Rock in Rio, a marca esteve presente no Lollapalooza, evento no qual realizou a primeira parceria com a cantora Luísa Sonza –hoje, embaixadora do adocicado Johnnie Walker Blonde, destinado a misturas mais tropicais. “Tudo isso, claro, reflete-se na nossa performance. Neste ano, atingimos o nosso maior patamar de share na categoria.”
Para além da presença em eventos que contam com estrelas de toda a sorte, a marca agora ajuda a contar histórias e até a reparar injustiças –como o reconhecimento de Alaíde Costa, aos 88 anos, como um dos nomes importantes da bossa nova. Chamada de “Errata 88”, a campanha da marca reafirma que, para andar tranquilo no presente, é preciso corrigir erros do passado.
“Fizemos história”, reconhece, orgulhoso, o VP da Diageo. “Ganhamos, pela primeira vez, o Grand Prix de Cannes. O prêmio foi o reconhecimento de uma campanha que joga luz e promove reparação histórica a esse grande ícone da bossa nova que é a Alaíde.”
Os próximos anos, pelo andar não só de Johnnie mas também da Jane Walker (a marca criou uma personagem feminina em 2018), prometem mais em um país que ama comemorar e, se possível, em algum lugar com música. “O Brasil é, de fato, o país da celebração. Hoje, 79% do consumo de bebidas alcoólicas por maiores de 18 anos acontece em ocasiões sociais, e os festivais fazem parte desse momento. Vejo com otimismo a nossa presença nessas festas e, cada vez mais, como marca, iremos buscar experiências personalizadas premiums e autênticas”, finaliza.
Esta reportagem está na edição #11 da Billboard Brasil; veja aqui