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Camisetas, perucas, novas e antigas amizades: festival é para guardar na memória

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Camisetas, perucas, novas e antigas amizades: festival é para guardar na memória

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Festival não é para qualquer um. Do alto dos meus 35 anos, já percebo que existe uma bela dose de disposição para encarar filas, 100 mil pessoas por dia, muitas horas em pé –sem querer vender o meu peixe, mas assistir a tudo transmitido ao vivo, de casa ou de onde for, como você quiser– tem seu valor. E tem muito!

Agora… Também preciso dizer que é impossível não ser arrebatada pela experiência de um festival. A energia de milhares de pessoas cantando juntas suas músicas favoritas, a emoção e as lágrimas de assistir a alguém que você admira muito realizando sonhos em cima do palco dá uma sensação de pertencimento que praticamente vem junto com o ingresso.

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Leo Robusto foi um dos ídolos do Rock in Rio (Divulgação/TikTok)

Trabalhando e passeando por tantos eventos musicais nestes últimos dez anos, eu já vi de tudo. As coisas mais bonitas, e as mais desafiadoras também. Neste Rock in Rio 40 anos, vi muitas!

Teve um grupo de amigos que levou adereços para cada fase da Katy Perry: tinha bexigas para “California Gurls”, perucas coloridas para “Teenage Dream” e por aí vai. Imagina que máximo estar cantando no palco e vendo aquele grupo de amigos se divertindo horrores e mudando conforme a música?

As amizades feitas em festival merecem um parágrafo só delas. Das melhores amigas de infância que se conheceram naquele dia e descobrem que têm tanto em comum, mesmo sem nunca terem se visto; da galera que se reveza para ficar mais à frente ou ceder o lugar para que cada um assista o melhor possível seu show favorito. Eu sempre passo para lá e para cá pelo fosso para me posicionar durante a transmissão ao vivo e, às vezes, alguém pede para tirar foto comigo. Se é um galerão, junta todo mundo. Mas quando alguém pede uma selfie sozinho, o pessoal em volta até se abaixa para não sair na foto do colega.

Seja das pessoas que fazem a camiseta da banda favorita, porque ela não é tão conhecida ou não tem do tamanho, cor ou jeito que você quer, dos amigos e familiares que fazem dos shows uma tradição (e uma ótima desculpa para se reencontrar), festival é bom demais para viver experiências, conhecer pessoas e sons novos, além de se contagiar pela magia da música.

Eita, o Rock in Rio mal acabou e já deu vontade de um festival de novo. Quando é o próximo?

* Laura Vicente é apresentadora, locutora, criadora de conteúdo e atriz. Desde 2014, faz parte do time de apresentadores de Multishow, Globoplay e Canal Bis.

 

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