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DJ Alok, Natiruts e Roberto Frejat se unem em ação pelo Cerrado

DJ Alok, Natiruts e Roberto Frejat se unem em ação pelo Cerrado

Campanha chama a atenção sobre o desmatamento da região

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Alok DJ house music

 

No último dia 11, o Brasil assistiu ao Cristo Redentor e ao Obelisco do Ibirapuera se iluminaram de verde ao mesmo tempo. O chamado foi pelo Dia Nacional do Cerrado, bioma que apesar de pouco conhecido pelos brasileiros, é o berço das águas do país e responde atualmente por 61% do desmatamento total do Brasil (MapBiomas/2024). Por trás da campanha, está a iniciativa Sou Cerrado, com objetivo de dar voz ao bioma que morre em silêncio.

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Essa voz tem sido por vezes emprestada de potentes artistas do cenário musical brasileiro – dos que não fazem parte dos 2/3 da população que não conhecem o Cerrado –, aliás, bem ao contrário.

 

Desde o início da turnê de despedida dos Natiruts, em 9 de junho, em Brasília, a mensagem do Sou Cerrado é transmitida nos telões antes dos shows num vídeo deveras impactante vídeo. “Falar do Cerrado é falar de nós mesmos, da nossa essência. Desde que nos entendemos por gente, convivemos de perto com a beleza e riqueza das cachoeiras. Sempre soubemos que aqui é o berço das águas do país”, diz Luis Maurício, dos Natiruts. Diferente de 70% dos brasileiros, que segundo pesquisa Hibou para o Sou Cerrado, não sabiam disso. “Talvez tenhamos sido a primeira banda de Brasília a mostrar esse outro lado da capital, para ressaltar a importância desse bioma, tão vital não só para o Centro-Oeste, mas para todo o Brasil.”

 

Foi justamente na intenção de ampliar o conhecimento sobre o Cerrado e furar a bolha do Centro-Oeste, que os monumentos em São Paulo e Rio se iluminaram, ação que também contou com apoio do Instituto Alok. “Minha ligação com o Cerrado é profunda e se mistura à minha história. Nasci em Goiânia, passei a infância na Chapada dos Veadeiros e a adolescência em Brasília. Foi lá que criei as minhas primeiras memórias e é para lá que vou quando procuro refúgio da velocidade do dia a dia. O Cerrado se tornou a minha conexão com a natureza, onde entendi que somos parte dela. Saber que o lugar onde desenvolvi tantos vínculos está ameaçado, é como se as minhas lembranças também pudessem desaparecer”, diz o DJ Alok.

 

A iluminação do Cristo Redentor e do Obelisco do Ibirapuera no dia 11 de setembro também teve o apoio da WWF-Brasil, Agência ACUCA, Voice of the Oceans, Rede Cerrado, ISPN Brasil e Instituto Chico Mendes. Enquanto a ação acontecia na rua, as redes sociais ganharam um potente vídeo narrado por Roberto Frejat, mais um reconhecido músico que deu sua voz à causa, colaborando para a viralização desse conteúdo.

 

“Precisamos proteger, preservar, ouvir e sentir o Cerrado. O perigo de um desequilíbrio de tudo o que ele representa para a biodiversidade e para as águas do Brasil é há muito tempo um alerta, e agora é um sinal vermelho”, conclui Alok.

 

 

Para saber mais: www.soucerrado.com.br

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