Diamante triplo: ‘MTG Quem Não Quer Sou Eu’ alcança 500 milhões de plays
Composta por DJ Topo com sample de canção de Seu Jorge, faixa cruza SP e MG
A mistura de influências vindas de São Paulo e Rio de Janeiro valendo-se da estética do funk de Belo Horizonte resultou em um dos maiores hits brasileiros de 2024: “MTG Quem Não Quer Sou Eu”. A faixa do paulista DJ Topo com sample de “Quem Não Quer Sou Eu”, de Seu Jorge, alcançou 500 milhões de plays e ganhou o certificado de diamente triplo, nesta sexta (2).
“O Topo pegou e fez uma montagem muito naturalmente que eu nunca pensei como ficaria com uma música minha. Ele abriu uma oportunidade gigante para essa nova geração consumir nosso trabalho. Agradeço muito a ele por essa nova musicalidade e por consagrar ainda mais essa faixa, que é tão especial”, disse Seu Jorge.
A faixa que faz base ao hit de 2024 foi lançada no álbum “Músicas Para Churrasco, vol. 1”, de 2011. Emulando “Rock With You”, de Michael Jackson, a canção foi, à época, ofuscada pelo super hit “Amiga da Minha Mulher”.
Nascido Thiago Toporcov, o produtor de 24 anos tem mais de um milhão de seguidores no Instagram. Sua paixão pela música começou na infância, quando começou a fazer aulas de guitarra. À Billboard Brasil, ele disse que sua vida mudou aos 12 anos. “Foi a primeira vez que ouvi Martin Garrix, David Guetta, Tiesto… Nunca tinha ouvido esse estilo de música na vida, não tocava na rádio. Queria aprender a fazer e produzir esse negócio” disse.
O que é MTG?
MTG significa, simplesmente, “montagem”. A prática não é nova no funk e funciona como uma descrição do processo de produção da faixa.
Ela explica ao ouvinte que a música é uma colagem de uma ou mais músicas, resultando em uma música com várias interpolações que foram montadas.
Dada a atual popularidade do funk de Belo Horizonte, ter “MTG” no nome da faixa virou um fator de identificação, sinônimo de que o funk é oriundo da capital mineira.
Como as produções mineiras se diferenciam (e muito) dos funks de São Paulo e do Rio de Janeiro, a sigla também passou a representar os funks dos bailes de Minas Gerais, como os do Serrão e do Campinho.