Dia Brasil do Rock in Rio começa com mais de 1h de atraso e problemas técnicos
Billboard Brasil apurou que erro na montagem de palco causou a crise
Novidade da edição que comemora os 40 anos do Rock in Rio, o Dia Brasil registrou um atraso incomum para o festival. O show “Para Sempre Trap”, marcado para começar às 15h30 deste sábado (21), só teve início às 16h45. A apresentação reúne alguns dos maiores nomes do gênero, um dos mais bombados do Billboard Brasil Hot 100.
A demora desencadeou vaias por parte do público que começava a encher a Cidade do Rock. Antes de finalmente começarem os trabalhos no Rock in Rio, Zé Ricardo, diretor artístico do festival, subiu ao Palco Mundo para se desculpar pelo atraso. Segundo ele, que escalou os 95 artistas deste sábado e roteirizou os shows, houve “problemas técnicos”, sem especificar mais.
Segundo a Billboard Brasil apurou, na hora de se apresentar, os trappers perceberam que o palco havia sido montado para o show “Para Sempre MPB”, que reúne Baianasystem, Carlinhos Brown, Daniela Mercury, Majur, Ney Matogrosso e Gaby Amarantos na sequência do “Para Sempre Trap”. Desnecessário dizer que a configuração das duas apresentações é totalmente diferente. A produção do Rock in Rio foi procurada para esclarecer a questão, e apenas informou que houve problemas técnicos.
Como foi o show ‘Para Sempre Trap’?
Logo nos primeiros minutos, enquanto Kayblack cantava a primeira música, Filipe Ret teve problemas nos som e o show precisou ser interrompido. Coube a Kayblack fazer as vezes de animador de torcida, mas não adiantou. Matuê pegou o microfone e disparou: “A gente vai esperar a produção se organizar para voltar para o palco, peço perdão”.
O show “Pra Sempre Trap” recomeçou depois de alguns minutos com os maiores nomes do gênero: Cabelinho, Filipe Ret, Kayblack, Matuê, Orochi, Ryan SP e Veigh. Por volta das 17h30, o som voltou a apresentar problemas durante a apresentação de Orochi, que pediu ajuda para “o pessoal do som”. Filipe Ret também tentou cantar a capella, mas acabou apelando para a “energia positiva” do público.
Microfones sem sinal e interrupções na música quebravam o clima que os cantores tentavam manter. Mesmo com os percalços pelo caminho, eles animaram o público, em sua maioria jovem, que pulava e se divertia ao som dos sucessos autotunados.
Veigh, Orochi, Kayblack e Felipe Ret tiveram suas apresentações prejudicadas. A situação só se estabilizou quando Matuê subiu ao palco para encerrar o “Para Sempre Trap”.