É impossível falar da discografia de Lady Gaga e de seus grandes sucessos sem mencionar sua trajetória nos charts mundo afora. Para quem não é muito familiarizado com os rankings e talvez não entenda essa conexão, é como se, a cada maratona, um atleta sempre ganhasse a medalha de ouro. No caso da Mother Monster, toda vez que ela lança um álbum, sete até agora, ela alcança o topo da Billboard 200, parada que elenca os discos mais ouvidos nos Estados Unidos.
Antes de brilhar com suas canções autorais, Stefani Joanne Angelina Germanotta começou sua carreira como compositora, escrevendo para nomes como Britney Spears, Fergie e New Kids on the Block. Seu début como cantora veio em 2008, com a chegada de “The Fame”, que trouxe consigo hits como “Poker Face” e “Just Dance” — este último, inclusive, garantiu seu primeiro lugar na Billboard Hot 100 e foi também o single que permaneceu mais semanas na listagem: ao todo, foram 49.
Bem, se isso aconteceu logo em sua estreia, foi uma premonição de que o caminho dali em diante seria brilhante. E foi. Em mais de 15 anos como intérprete, Gaga enfileirou hits no Hot 100 norte-americano, com destaques para “Shallow”, parceira com Bradley Cooper, “Die with a Smile” feat com Bruno Mars, “Born this Way” e “Rain on Me”, parceiras com Ariana Grande, que alcançaram a posição máxima no ranking.
Não à toa, em 2015, ela foi eleita a Mulher do Ano pela Billboard e também reconhecida como uma das maiores popstars do século 21, ocupando a quinta posição. No entanto, o legado de Lady Gaga vai além de seus hits: ela é ativista da comunidade LGBTQIA+ e porta-voz de diversas causas filantrópicas. Por esses e outros motivos, seu nome causa impacto, e ela é um dos principais ícones da cultura pop atualmente.
A partir de 2015, o mundo passou a conhecer mais uma faceta brilhante da norte-americana: a de atriz. Ela participou da série “American Horror Story” (2015), mas foi no cinema que veio sua consagração, como uma das protagonistas do filme “Nasce uma Estrela”, ao lado de Bradley Cooper (2018), no qual também contribuiu com a trilha sonora. Outros destaques vão para os longas “Casa Gucci” (2021) e “Coringa: Delírio a Dois” (2024).
Enquanto ganhava Oscars e Globos de Ouro por sua dedicação à atuação, Gaga deixou a música em segundo plano. Até então, seu último álbum de inéditas havia sido “Chromatica”, lançado em 2020. Mas tudo isso mudou com a chegada de “Mayem”, em fevereiro deste ano.
Encabeçado por singles como “Disease” e “Abracadabra”, o sétimo disco da cantora sacudiu o mundinho pop. O resultado? Das 14 faixas do álbum, 10 entraram logo de cara no Billboard Hot 100 dos Estados Unidos. E, em breve, o Brasil vai sentir o impacto desse projeto, com o show da cantora previsto para maio, na Praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, para devastar os fãs brasileiros de alegria.