E teve rock! Avenged Sevenfold fecha primeiro fim de semana do Rock in Rio
Banda agitou o público, encerrando o primeiro fim de semana do festival
O Avenged Sevenfold, banda californiana de metal, fechou o dia do rock no Rock in Rio neste domingo (15). Num festival cada vez mais voltado ao popular, os fãs ficaram felizes com a apresentação da banda –que não está entre as maiores de todos os tempos, mas é o que tem para hoje e entregou um arroz com feijão de muita qualidade.
As camisas pretas invadiram a Cidade do Rock, com grande destaque para a principal estrela do dia, que não decepcionou os fãs. O show pesado do início ao fim contou com os principais sucessos dos norte-americanos.
É de impressionar a dedicação do vocalista M. Shadows em manter o público animado. Ele garantiu que seria uma grande noite e muito se esgoelou em sucessos como “Afterlife”, “Heil to the King” e “Nightmare”. Realmente foi uma noite animada para os roqueiros.
A banda tem uma grande base de fãs e parece genuinamente curtir o clima do Brasil —não é a primeira e, muito provavelmente, não vai ser a última apresentação deles por aqui. O show no Rock in Rio foi conduzido do início ao fim por uma grande entrega da banda, que encerrou muito bem o primeiro fim de semana do festival.
Próximo do meio do show, Shadow revelou que seu filho fez um comentário bem sincero: fã de Travis Scott, ele disse que a banda do pai teria que se dedicar muito para fazer um show melhor. O vocalista, então, pediu a animação do público para mostrar aos jovens que o rock’n’roll ainda é o mestre do mosh-pit e afins.
Bem, é muito difícil competir com a juventude e a disposição da garotada do trap. Nessa, mesmo com um show bem modesto para o seu histórico, Travis se saiu melhor do que o Avenged. O trap é o momento, não tem jeito.
Nos 40 anos de Rock in Rio, o dia do rock teve um dos line ups mais questionados. Quando foi para valer, a sensação é que podia ser pior. Não é que haja muitas bandas de rock da primeira prateleira acessíveis ao festival, mas a sensação é que nesta festa tão emblemática tivemos que nos contentar com o possível, não com o perfeito.