Interessados no impossível. Assim define Helena Gaia, líder de Relações Artísticas Latam da Deezer, a relação da empresa com os superfãs. De olho nisso, a Deezer vem criando projetos cada vez mais diferentes para o público brasileiro. Fundada em 2007 em Paris, na França, a marca chegou ao Brasil em 2013. Buscando estreitar a relação com os fãs de música e usuários da plataforma, criou a primeira ação com eles no Meca, em Inhotim (MG), em 2022.
“Na época, lançamos um projeto de funk e faríamos uma festa no Meca. Tínhamos ingressos e queríamos experimentar projetos com os fãs. Fomos ligando para os que mais ouviam os artistas que estariam no evento. Buscamos todos com a nossa van mesmo [risos]! Foi a primeira vez. De lá para cá, já melhoramos muito os processos”, avalia Yuri Valdevite, líder de Marketing Latam.
Até o momento, a Deezer fez sete grandes eventos e planeja impactar mil fãs até o fim do ano. Em setembro, a empresa trouxe, pela primeira vez, o “Purple Door” para o Brasil.
A ação proprietária da marca nasceu na França, visando conectar, para além da música, fãs e artistas. A edição brasileira aconteceu em Salvador, na Bahia, com a participação de Léo Santana e 300 convidados.
O artista foi responsável pela escolha da decoração, do cardápio e até das bebidas servidas ao público. Além disso, a marca teve um palco exclusivo na Festa do Peão de Barretos, em agosto, que aproximou os cantores dos fãs na arena. E outros projetos também se destacaram.
Em março, mais uma edição do “Deezer Sessions Verão” aproximou os superfãs de seus ídolos. A festa, em estilo pool party, teve Ebony, Luccas Carlos e outros nomes do R&B e rap do país. Os convidados? Aqueles que mais ouviram os artistas na plataforma.
“Gostamos de ser humanizados. Todas as nossas playlists editoriais têm a foto do editor. Você consegue ver quem está por trás. Somos uma plataforma de música, tecnológica, mas cheia de corações”, diz Helena.
A líder, com quase 20 anos de carreira no mercado, ressalta a importância da participação dos cantores nas ações. “Fazer projetos diferentes está no nosso DNA. Os artistas já nos enxergam com essa criatividade. Eles podem ter ideias malucas e conversam com a gente, porque sabem que vamos abraçá-las”, explica.
“Em um mercado de grandes números, e o número precisa ser visto como uma pessoa. É um momento especial para os artistas também. O superfã da IZA, quem mais a escutou na Deezer, é um homem de 50 anos. Ele tem uma relação especial com as músicas dela. E até a IZA se surpreendeu! Essas pessoas são realmente quem escutam. É uma relação mais auditiva e afetiva.”
*Esta reportagem foi originalmente publicada na edição #11 da revista Billboard Brasil, cujas capas são estampada por Caetano Veloso e Maria Bethânia, Mariah Carey e Xamã. Saiba mais sobre esta edição.
