A calda longa da música brasileira, segundo porta-vozes do selo Slap, Som Livre
Claudia Assef recebe Camila Soluri e Alan Lopes num papo sobre bastidores


No mais novo episódio do Cabos e Cases, gravado direto do SXSW 2025, Claudia Assef, editora-chefe- da Billboard, fala com duas figuras atuantes do selo Slap, da Som Livre. Camila Soluri, gerente de marketing, e Alan Lopes, coordenador de A&R, abordam o trabalho de bastidores que transforma artistas em clássicos — mesmo antes dos milhões de plays.
“A gente quer que a música lançada hoje ainda seja ouvida daqui a 20 anos”, afirma Alan. “Não é só sobre números agora, é sobre relevância artística e longevidade.”
Com 18 anos de história, o selo Slap nasceu com o objetivo de apoiar nomes promissores da nova cena brasileira — e já impulsionou carreiras como as de Maria Gadú, Céu, Tiago Iorc, Silva e, mais recentemente, JP, vencedor de três Grammys Latinos com seu disco de estreia.
“A gente trabalha de forma customizada, entendendo o momento de cada artista e o que ele precisa — seja um produtor, um stylist ou uma estratégia de mídia”, explica Camila. “Nosso papel é abrir portas e facilitar o caminho para quem tem talento, mas ainda não encontrou a estrutura certa.”
O episódio também fala sobre curadoria, a cena midstream, as transformações do mercado e como o Slap equilibra paciência com estratégia. “A gente gosta de acelerar carreiras, não de apressar artistas”, resume Alan.
No fim das contas, o Slap quer mais do que sucesso: quer consistência. E, como disse Claudia no papo, “é um tapa na cara do mercado, no melhor sentido possível.”
Assista ao papo completo: