Sonho no futebol e mordida na mão: a trajetória de Henry Freitas até o sucesso
Cantor de 25 anos é dono da regravação do hit 'Tem Café'
Henry Freitas, de 25 anos, é o cantor de “Tem Café” –regravação de uma música do Gaab com Hariel. A canção entrou no Hot 100 e também aparece nos chats das plataformas de streaming. E o sucesso não está só nos números: só em janeiro, ele fez 31 shows. No meio das raras folgas da agenda lotada, o forrozeiro conversou com a Billboard Brasil sobre sua trajetória.
“Meu sonho era ser jogador de futebol, mas a música foi me conquistando. Entre os meus 18 e 19 anos, eu comecei a trabalhar com música profissionalmente e mudei para o Rio Grande do Norte, onde conheci meus empresários”, explica.
Há seis meses, Henry viu a carreira ser alavancada com o sucesso do repertório dos shows, que mistura forró com outros gêneros musicais, incluindo pagode, funk e trap.
“As pessoas diziam que estava indo à terapia, porque nosso show é diferente. Passeamos por vários estilos, tem um pouco de tudo. Eu acho que o Brasil e o forró são muito ricos para se prender à própria cultura. Claro, a gente valoriza muito isso. Forró sempre vai ser o meu gênero, mas o país é muito grande e rico.”
O cantor é o primeiro músico da família. No Instagram, ele acumula mais de dois milhões de fãs.
“A gente fica feliz com o sucesso e sou mais feliz ainda estar construindo uma história linda. Acredito demais na força do trabalho. Estou no melhor momento da carreira hoje. Temos uma bagagem e sabemos lidar com algumas coisas. Para qualquer profissão, temos que ter amor pelo negócio.”
Outro pilar que rege a trajetória de Henry é o carinho pelos fãs. “Eles enfrentam quilômetros de distância para nos dar um abraço. Às vezes dá um pouquinho de medo esse ‘assédio’… Uma vez, nunca vou esquecer, uma moça mordeu minha mão. Nunca consegui entender. Não esperava, mas a gente sente a energia boa do público e sabe que é amor.”
Henry se prepara para a gravação de um novo DVD em março, em Fortaleza, no Ceará. “A família é um ponto principal para a gente desafogar dessa correria tão grande. A gente não dorme, não tem uma rotina como os outros trabalhos.”