Shakira dribla chuva, problemas técnicos e público ‘cansado’ em SP
A cantora entregou mais uma vez um grande espetáculo aos fãs
Apesar da lua cheia que apareceu como no último show no Rio de Janeiro, Shakira não teve a mesma sorte na segunda noite da turnê “Las Mujeres Ya No Lloran”, em São Paulo, nesta quinta-feira (14). A capital paulista fez jus ao apelido de “terra da garoa” com o temporal que caiu durante a tarde. Como consequência, os portões abriram mais tarde que o previsto, e o tempo de montagem da estrutura da apresentação foi estendido.
Por isso, o show atrasou 1 hora e o público se mostrou “cansado” e irritado chamando pelo nome da cantora em diversos momentos.
“Oh, mulher, eu trabalho amanhã”, disse um fã. “Vamos, Loba, você não é de açúcar”, disse outra. Em certo momento, o público chegou a vaiar devido à demora.
Preocupada com o atraso, Shakira se pronunciou nas redes sociais: “São Paulo, já estou pronta para vocês, só estou aguardando minha equipe me confirmar que tudo está pronto e seguro devido às condições climáticas”, escreveu.
Em seus mais de 30 anos de carreira, Shakira conquistou diferentes gerações. Olhando ao redor, era comum ver pessoas se alongando, reclamando de dor nos pés e na lombar ou se preocupando com a hora de voltar para casa.
Apesar de o desânimo ter aparecido, ele não reinou, visto que o show começou às 22h, e os fãs esqueceram de tudo quando ela entrou no palco.
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Diferente da pontual apresentação no Rio, Shakira estava um pouco mais apressada nos momentos de discurso, cortou “Mama África” do setlist e ainda quebrou o microfone sem querer.
Apesar dos percalços no caminho, nada conseguiu tirar o brilho e o encanto da diva latina e de seu espetáculo, que reuniu mais de 60 mil pessoas no MorumBIS.
Os grandes momentos do show apresentados no Rio voltaram a aparecer. O público de São Paulo participou da catarse de Shakira cantando, dançando e interagindo com pulseiras que brilhavam a cada nova música. Estava tudo ali: dança do ventre, palco com imagens feita por inteligência artificial, grandes hits, muitas trocas de figurino, cenografia que transportava para os videoclipes, balé enérgico, banda afiada e a interminável energia da “mãe loba”.
