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São Paulo ganha festival nos moldes do Rio2C e do americano South By Southwest

São Paulo ganha festival nos moldes do Rio2C e do americano South By Southwest

SP2B acontece em agosto de 2025 no Parque do Ibirapuera e deverá durar oito dias

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Rafael Lazzarini Rio2C

A Da20, empresa responsável por um dos principais eventos culturais e mercadológicos do cenário nacional, o Rio2C, vai estender suas ações para São Paulo. O mês de agosto marca a chegada da São Paulo Beyond Business (SP2B), que acontecerá por oito dias no Parque do Ibirapuera, um dos cartões postais da capital.

A novidade foi anunciada na última segunda-feira na Soho House, espaço badalado do bairro dos Jardins. Rafael Lazarini, CEO e fundador da Da20 do Rio2C, fez uma análise pontual da importância do evento, que existe desde 2018. “O Rio2C se transformou em um dos principais encontros de criatividade da América Latina. A última edição, realizada em junho deste ano, reuniu cerca de 50 mil pessoas ao longo de seis dias, com 1600 palestrantes, 2000 reuniões de negócios e um impacto econômico projetado de mais de 350 milhões de reais”, disse.

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Rio2C e agora SP2B são inspirados no South by Southwest (SXSW), festival que acontece no mês de março em Austin, nos Estados Unidos, onde são debatidos assuntos de música, cinema e tecnologia, em meio a apresentações de alguns dos principais nomes do showbiz mundial. O time da Da20, que investe e desenvolve projetos nas áreas de inovação e criatividade, e é responsável pelo Rio2C estreitou as relações com os organizadores do SXSW.: fundadores e presidentes do evento americano até participaram como palestrantes da iniciativa carioca. Os organizadores americanos chegaram a pensar na internacionalização do projeto. “A gente já tinha essa relação estabelecida e nos posicionamos como parceiros para viabilizar essa vinda do evento para a América Latina e, especificamente, para o Brasil. Começamos a afinar essa história para São Paulo. Mais do que trazer um evento, com a label SXSW, a gente queria algo que tivesse a alma de São Paulo: construir alguma coisa que fosse original. Nos debruçamos neste trabalho de estruturar um conceito que pudesse entregar tudo isso e não só ser uma marca vinda de fora. Propusemos, inclusive, que o nome fosse SXSP. Enxergávamos que São Paulo, com a potência que tem, não precisava de uma franquia, e sim de um evento só seu – feito em São Paulo e para São Paulo”, contou Lazzarini.

O executivo e a direção do SXSW negociaram a parceria que acabou não se concretizando. Como o projeto já vinha amadurecendo por 2 anos e tinha um propósito muito claro de projetar mundialmente imagem de São Paulo sob uma nova ótica, a decisão foi seguir em frente mesmo sem a marca do evento americano. Segundo Rafael, a visão intuitiva de 3 mulheres foi fundamental nessa decisão.. Eles contaram então com o apoio de Manzar Feres, diretora de Negócios Integrados em Publicidade da Globo, que mostrou para o grupo a possibilidade de realizar o evento sem precisar da marca SXSW. A ideia ganhou o apoio da head do festival americano para a América Latina, que não viu necessidade na chancela da matriz. Coube Marilia Marton, Secretária da Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo, a missão de sacramentar a ideia. “Pode não ser o momento para eles; mas, para nós, é”, declarou ela, que se disponibilizou a dar todo o apoio necessário para a futura efetivação do projeto.

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