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Os melhores momentos do Gelado que salvou Oruam da polícia carioca

Os melhores momentos do Gelado que salvou Oruam da polícia carioca

Ator usa personagem de 'Os Incríveis' no subúrbio carioca

A prisão de Poze do Rodo terminou nesta terça (2) com direito a cenas que vão marcar a história do trap carioca. Abraçado por uma multidão, o MC deixou o Complexo Penitenciário de Bangu 3 a pé, às 14h50, trajando kit padrão fornecido pela unidade, composto por camisa, bermuda e chinelo —enquanto dezenas de policiais faziam sua escolta obrigatória. De quebra, teve Oruam como personagem-líder da multidão.

Mas um dos astros do dia não foi nem o dono de “Mundo Covarde”, nem o de “Papo de Agustinho”.

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O evento terminou, como denunciou Poze, com spray de pimenta e pancadaria policial para cima do público presente. Em uma das cenas, chama a atenção uma pessoa que, vestida de Gelado, personagem da animação “Os Incríveis”, acabou salvando a pele de Oruam.

 Vinicius Reis, conhecido nas redes sociais por postar vídeos usando a fantasia do super-herói, aparece correndo em meio à multidão quando, de repente, empurra e derruba um policial militar. Em outro vídeo, é possível ver o momento em que ele é alcançado pela polícia e acaba atingido nas costas por um golpe de cassetete.

1) O empurrão que ‘salvou’ o ‘filho do dono’

2) Fuga da polícia e costas quentes

3) O combo de Oruam + abraço no policial

4) Dancinha de comemoração

5) O abraço de agradecimento de Poze

‘Liberdade pro paizão’

Segundo o documento do Habeas Corpus que concedeu a liberdade para Poze do Rodo, a prisão não apresentava  requisitos legais para sua permanência. A defesa ainda aponta que a ligação do cantor com integrantes da facção criminosa partiu de uma presunção de seu perfil, um jovem negro e periférico.

Segundo a polícia, ele é investigado por suposto envolvimento com o Comando Vermelho (CV) e por apologia ao crime em suas músicas. Durante a triagem ao entrar no sistema penitenciário, o artista declarou ter ligação com a facção criminosa.

Em relação as acusações de tráfico de drogas, o magistrado pondera que o argumento é unicamente baseado nas letras das músicas do cantor de funk, partindo do ponto de que não há presença de evidências sólidas de que ele traficava.

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