Música eletrônica e discotecagem no Doce Maravilha 2025: o que esperar
Marcado por encontros, festival fará cariocas se reencontrarem com DJ Patife
O festival Doce Maravilha —que rola 27 e 28 de setembro, no Rio de Janeiro— é marcado pelos seus encontros. Em 2025, Liniker receberá amigas como Pabllo Vittar e Priscila Sena, Ney Matogrosso encontrará Marisa Monte, Pretinho da Serrinha convidará João Bosco e Paulinho Moska, entre outras apresentações conjuntas.
Com isso, pode ser tarefa difícil acompanhar as atrações de eletrônica e discotecagem no festival. Por lá, passarão peixes grandes como Tata Ogan e Deekapz, além de nomes frequentes da cena carioca como Zedoroque, Rapha Lima e DJ MAM. A gente separou alguns outros que podem te surpreender no meio de uma programação tão recheada:
1) DJ Dandan
Um dos nomes do trio Discopédia, Dandan é um baita seletor. Quem é de São Paulo já está acostumado a vê-lo ao lado de Nyack e DJ Marco na festa que, toda semana, explora o melhor da música preta popular brasileira e internacional. Ou seja: Dandan sabe fazer baile. Seus dreads longos farão o leitor lembrar que era ele a pessoa (e a segunda voz) no palco Criolo durante as turnês do primeiro e segundo álbum do rapper paulistano. E dá-lhe risadas maléficas e “salve, salve, família!” enquanto ele dispara as brabas nas carrapetas.
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2) Tata Ogan
Tata é singular, nome maior da discotecagem brasileira. Por muitas vezes, pega incautos de surpresa. No entanto, é difícil conhecer fãs de festivais que nunca a viram tocar —sua presença e bom gosto são constantes. Ainda mais presente é sua vontade de subverter a vitrola e ouvidos de quem está na pista. Enfileirando surpresas em meio a clássicos, sua forma de tocar passeia não só pela música pop brasileira de todas as décadas, mas por achados obscuros da nossa música. Às vezes, ela não é fácil; e por isso também se faz maravilhosa.
3) Lys Ventura
Lys Ventura vai do dancehall ao R&B com muita facilidade e, no meio do caminho, vai deixando uma pista molhada de suor. Organizadora de festas como Virado a Paulista, Baile Pixaim, Funky Nuggets e FRESH, ela balanceia hits clássicos e tesouros perdidos como se nada. Sabe muito de reggae e, melhor ainda, de como meter baile.
4) DJ Patife
Esse aqui, esquece: é bom em tudo o que faz. Até pilotando caminhão pelas estradas europeias. Sim, ele, DJ Patife, um dos maiores nomes da eletrônica brasileira dos anos 2000. Realizando o sonho de ser motorista de carros enormes na Europa, o DJ concilia as estradas lisas do velho continente com as datas de apresentações e volta ao Brasil para cair nos braços de quem nunca o viu tocar —porque tinha menos de 18 anos lá no auge do drum and bass brasileiro.