Morre Silvio Santos, apresentador e empresário, aos 93 anos
Senor Abravanel estava internado com H1-N1 em hospital em São Paulo
Morreu o apresentador Silvio Santos, aos 93 anos, na madrugada deste sábado (17). Segundo o boletim médico divulgado pelo Hospital Israelita Albert Einstein, o empresário morreu em decorrência de uma broncopneumonia, após infecção por H1-N1.
O SBT emitiu um comunicado nas redes sociais. “Hoje o céu está alegre com a chegada do nosso amado Silvio Santos. Ele viveu 93 anos para levar felicidade e amor a todos os brasileiros”, diz a nota.
“A família é muito grata ao Brasil pelos mais de 65 anos de convivência com muita alegria. Para nós, o Senor Abravanel é ainda mais especial e somos muito felizes pelo presente que Deus nos deu e por todos os momentos maravilhosos que tivemos juntos”, continua.
“Aquele sorriso largo e voz tão familiar serão para sempre lembrados com muita gratidão. Descansa em Paz que você sempre será eterno em nossos corações”, finaliza a nota do SBT.
Em julho, o apresentador foi internado com H1-N1 e recebeu alta, mas voltou a ser hospitalizado.
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Filho de imigrantes de origem judaica, Silvio Santos nasceu em 12 de dezembro de 1930 na Lapa, no Rio de Janeiro, com o nome de batismo Senor Abravanel.
Trabalhou como ambulante nas ruas do Rio e, na mesma época, começou a fazer projetos como locutor. Em 1954, Silvio Santos teve o primeiro contrato fixo na Rádio Nacional de São Paulo.
Foi apresentador na TV Paulista, da Globo, da TV Tupi e, em 1976, inaugurou a TVS. O empresário ganhou outras concessões e lançou o SBT em 1981.
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Casado com a autora de novelas Iris Abravanel, ele deixa seis filhas: Cintia, Silvia, Daniela, Patrícia, Rebeca e Renata Abravanel.
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Talento para os negócios
Além do SBT, seu negócio mais conhecido, Silvio deixou um império –e, desde sempre, demonstrou talento para os negócios. Segundo lista da Forbes de 2023, seu patrimônio era estimado em R$ 1.6 bilhão. Em 1958 foi fundado o Grupo Silvio Santos, e seu primeiro negócio foi o Baú da Felicidade.
Silvio também se envolveu com política e, em 1989, candidatou-se a presidente da República. A campanha foi breve, porque a candidatura acabou barrada pelo TSE uma semana antes da votação. O partido que ele representava, o PMB (Partido Municipalista Brasileiro), foi extinto.
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