Luísa Sonza fala sobre importância da composição na carreira: ‘Amor que cresceu’
Cantora de 26 anos está em Miami para participar do Grammy Latino
A cantora Luísa Sonza está em Miami, nos Estados Unidos, para participar da 25ª edição do Grammy Latino. Ela concorre nas categorias melhor álbum de pop em língua portuguesa com “Escândalo Íntimo” e melhor canção em música portuguesa com “Chico”.
Em entrevista na Music Mansion by Billboard Brasil, a compositora de 26 anos celebrou as suas indicações e a de outros artistas brasileiros.
“O mundo precisa ver a força que nosso país tem culturalmente, musicalmente. É inevitável que isso aconteça, acho que é o futuro, é o presente”, diz Luísa.
“É uma premiação que todo mundo quer estar. O Brasil durante muito tempo foi pouco lembrado. Cada vez mais temos de conquistar esse espaço.”
Questionada sobre seu processo de composição, ela explica que se apaixonou pela atividade.
“Para mim não faz sentido cantar uma coisa que não é minha. Não que eu não possa, mas a minha forma de fazer a arte é a composição. É um amor que veio crescendo [pela composição]”, conta.
“Acho que há desvalorização da mulher na composição, na música. A gente é muito diminuída em todos os lugares. Fico muito feliz de inspirar outras meninas e também ser inspirada por outras mulheres”.
Luísa acrescenta que costuma compor sozinha ou com um time de confiança com amigos. “Principalmente em ‘Escândalo Íntimo’ estava vivendo aquele turbilhão. Entrei fundo em mim mesma [para compor].”
“Eu percebo, cada vez mais trabalhando fora, que a galera vai ao Brasil e fica chocado com o nível das produções. Por incrível que pareça, falta muita valorização dos próprios brasileiros. Fora, a gente se sente mais valorizado, é visto, principalmente, na imprensa. Às vezes, os brasileiros rechaçam muito os próprios brasileiros. Entendo que dá clique, engajamento, mas uma abordagem diferente também ajudaria todas as pessoas.”