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L7NNON: referência no rap e cobiçado por artistas de outros estilos

L7NNON: referência no rap e cobiçado por artistas de outros estilos

O rapper é um dos destaques da terceira edição da Billboard Brasil

Avatar de Guilherme Lucio da Rocha
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L7NNON, também conhecido como L7, é uma das estrelas da terceira edição da Billboard Brasil. O cria de realengo é nome importante do rap nacional, dono de sucessos como “Ai Preto”, com Bianca e Biel do Furduncinho, e “Freio da Blazer”.

O rapper também se destaca por suas parcerias com cantores de outros estilos, como pop e pagode. Este ano, L7 lançou músicas com Pocah, Vitor Kley, Iza, Thiaguinho e Jorge Aragão, saindo completamente de sua zona de conforto.

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Confira a entrevista completa com L7NNON para a terceira edição da Billboard Brasil.

Billboard Brasil: Qual é o sentimento de estar na capa da Billboard Brasil?

L7NNON: É mó doideira. A gente via a Billboard como algo distante, uma referência no mercado. Eu tenho uma música que fiz há uns anos e nunca lancei, e na letra eu cito: “Daqui a pouco eu tô na Billboard”. E cheguei. Estar nesse lugar hoje, com uma galera que eu admiro demais, é uma vitória coletiva.

Qual análise você faz do ano de 2023 para a música urbana?

Fico muito feliz. Ver o sucesso de irmãs e irmãos é algo especial, pois a gente trabalha para isso, para essa evolução geral. O Veigh mesmo, que está nesse ensaio comigo, era meu fã. É surreal ver como ele explodiu. Ver que é possível para mim, para ele e para outras pessoas que estão por aí é sensacional.

Você –e a música urbana no geral– está em alta com as marcas e o mercado publicitário, mas nem sempre foi assim, não é?

No fim das contas, as pessoas que me acompanham me admiram, porque passo a minha verdade total, na música, na vestimenta. Deixei de fechar contratos com dinheiro que nunca vi na minha conta bancária porque não faziam sentido com o que eu acredito, com quem eu sou.
Já rolou proposta de campanha em que eu teria que tirar foto segurando bebida e eu recusei [L7NNON não consome bebidas alcoólicas nem fuma]. As marcas nos procuram para se associar a quem somos, não o contrário. Por isso elas têm que se adaptar.

O pop acabou te abraçando também, em diversas parcerias musicais pouco usuais…

No começo, eu tinha a mente muito fechada. Eu vim do skate, da rua, era aquela coisa underground, de só fazer música “contra o sistema”. Aos poucos fui desconstruindo isso, entendendo a complexidade de fazer música. Uma das primeiras junções foi com o Bom Gosto, um grupo de pagode. E logo depois fui fazendo várias coisas que fugiam da minha zona de conforto, mas sempre me senti capaz. Acho que é algo que precisa ser naturalizado.

Um futuro como empresário é algo que você almeja?

Com certeza, e creio que não seja algo tão novo para mim. Sempre fui uma pessoa de ajudar geral, de tentar fortalecer quem eu acreditava. Tenho meu selo, o Hip Hop Rare, trabalho com pessoas de quem sou fã. Acredito que tenho uma visão musical interessante, mas ainda preciso aprender muito sobre negócios. E, só para deixar claro, não é como se eu fosse dar uma pausa na carreira ou pensar só num trabalho empresarial. Por enquanto, os negócios são uma coisa em paralelo. Ainda tenho muita música para fazer, muito trampo para colocar na rua.

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Published by Mynd8 under license from Billboard Media, LLC, a subsidiary of Penske Media Corporation.
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