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J. Eskine, o gângster do arrocha, faz show animado no São João da Thay

J. Eskine, o gângster do arrocha, faz show animado no São João da Thay

Veja como foi o show e assista vídeos com o papo exclusivo à Billboard Brasil

J. Eskine no São João da Thay (Leo Franco e Natália Rampinelli/AgNews)

Após declarar à Billboard Brasil que era um “cara tímido”, o baiano J. Eskine fez um dos shows mais incendiários do São João da Thay neste sábado (7). No segundo dia do festival, que aconteceu no Espaço Reserva, no Shopping das Ilhas, em São Luís (MA), o gângster do arrocha desceu do palco e resolveu cantar no meio da galera.

Como foi o show de J.Eskine no São João da Thay

O hit “Resenha do Arrocha” apareceu no setlist mais de uma vez e em diferentes ritmos e velocidades. Foi a abertura e o encerramento do show. “Mãe Solteira”, seu sucesso mais recente – que permanece no chart da Billboard há 12 semanas -, também esteve no repertório. Ambos cantados em coro do início ao fim, acompanhados de passinhos que deixavam os corpos suados num calor de quase 30 graus.

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Joelma no São João da Thay (Will Dias /Brazil News)

Pulando junto com os maranhenses na pista em sua primeira vez com show completo na cidade, J. Eskine entregou uma das performances mais animadas do festival. Ele também chamou os convidados da área VIP para dançar no palco. Deu pra ver que ele curte uma resenha de verdade e sabe esconder bem a timidez.

“É, eu sou um pouco tímido. Não parece porque eu tento maquiar um pouco a minha timidez com meu lado extrovertido, no caso. Eu tento usar muito o meu lado do humor, de brincar, pra conseguir lidar com esse lado. Mas eu sou um cara tímido, gosto também de falar de amor, coisas que poucas pessoas sabem”, revela à Billboard Brasil.

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Assumindo sua personalidade extrovertida nos palcos e na liberdade que tem para criar letras ousadas, J. Eskine tem viralizado nas redes sociais. Ele revelou as estratégias sobre seu trabalho estar alinhado às redes: “Eu tenho esse lado muito do humor na música, brinco com isso. E o brasileiro gosta de humor. Inclusive, nas redes sociais o humor é muito forte. Eu acho que foi esse o ponto pra viralizar tanto nas redes, no TikTok, no Instagram. no Kawai, no YouTube, porque tinha vários recortes de humor também. Era música, dançante, viciante e um pouquinho de humor, que só fazia alegrar, né? Eu acho que o intuito é esse da arte, é trazer felicidade”.

J. Eskine no São João da Thay (Leo Franco e Natália Rampinelli/AgNews)
J. Eskine no São João da Thay (Leo Franco e Natália Rampinelli/AgNews)

Entregue completamente à atmosfera do São João, que adicionou à performance no SJT, o cantor comenta sobre as memórias afetivas relacionadas a essa festividade: “Cara, eu vim da Bahia, né? Sou de Salvador, e todo São João eu queria ir pro interior, porque o melhor São João da Bahia, no caso, é nos interiores, né? Eu ia muito pra Nazaré das Farinhas, pra Birimbau, pra Cruz das Almas, e chegava São João era o momento que eu queria viajar pros interiores, que era o momento mais típico mesmo. Aquele negócio mais raiz, né? Na fogueira, tava no meio da rua, vários fogos soltando, era muito massa, muito massa mesmo. E eu costumava ouvir muito forró”.

Assumindo a vontade de trazer à tona um lado mais romântico e melódico, ele revela as chances de novas faixas voltadas a esse tema: “Aos poucos eu vou soltando uma coisinha aqui… Soltei ‘Medo de amar’ e ‘Cineminha com pipoca’, e aos poucos eu vou soltando. Aí quando for ver, quando você menos esperar, já vão ter conhecido mesmo o outro lado do J. Eskine, né? O gangster que também ama”.

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