Filho de Priscila Presley com brasileiro fala de luta contra as drogas
Navarone Garcia conta que está sóbrio desde 2020
Navarone Garcia, filho de Priscila Presley com o cineasta brasileiro Marco Antonio Garcia, compartilhou um desabafo sobre sua luta contra as drogas. Ele se descreve como um “sobrevivente da epidemia de fentanil”.
Segundo Navarone, ele está livre da droga desde 2020. Para ilustrar seu desabafo, ele compartilhou uma foto da época em que ainda fazia uso da substância, em comparação com como está hoje em dia. “Comecei a usar fentanil quando ele apareceu nas ruas pela primeira vez, e os traficantes diziam que era heroína “china branca”, relembra.
Em seu relato, ele conta que já perdeu diversos amigos ao longo dos anos por uso da droga e, desde que parou com o fentanil, sofreu uma breve recaída com heroína. “Mas nenhuma dessas drogas faz mais parte da minha vida”, garante.
Hoje em dia, Navarone dedica seu tempo para conscientizar jovens sobre os perigos do uso da droga. “Que se dane o fentanil e todas as vidas que ele arruinou, e que se danem as pessoas que estão produzindo, importando e permitindo a importação dessa droga horrível”, finalizou ele.
Identidade brasileira
Navarone tem 37 anos, e é fruto do relacionamento de Priscila, ex-mulher de Elvis Presley (1935 – 1977), com Marco Antonio Garcia. O brasileiro é conhecido como Marco Garibaldi. O cineasta começou a se relacionar com Priscilla sete anos depois da morte do cantor.
O rapaz tem uma relação conturbada com o pai, já tendo o acusado de ser um ‘golpista’. Em 2023, ele falou sobre o assunto em entrevista à “Veja”. “Aos 30, descobri que meu pai escondeu algo de mim a vida inteira: tinha uma família no Brasil. Ele sempre me falava de suas raízes italianas. Um dia, porém, um primo de Curitiba me encontrou pelas redes sociais e me mandou uma mensagem. Ao questionar meu pai, ele chegou a dizer que eu não podia confiar em estranhos na internet”.
Como resposta, Navarone decidiu cortar as ligações com o pai. Ele chegou a visitar Curitiba para conhecer os familiares brasileiros até então desconhecidos. “Meu pai sempre me disse que era italiano, e cresci acreditando que eu também era. Depois, me deparei com uma série de mentiras. Sei que ele deixou o Brasil quando tinha 18 anos, e logo se casou com uma americana para conseguir o green card. Meu pai era basicamente um golpista.”