Lisa Marie Presley manteve corpo do filho em casa por dois meses após morte
Benjamin Keough morreu em julho de 2020
A filha de Elvis Presley, Lisa Marie Presley, manteve o corpo de seu filho morto, Benjamin Keough, por dois meses em casa.
A revelação foi feita no novo livro “From Here to the Great Unknown”, finalizado pela filha, Riley Keough, após a morte da mãe em janeiro de 2023.
No livro, Lisa Marie revela que teve que se forçar a “lutar” para permanecer viva por seus filhos restantes, Riley e as filhas gêmeas Harper e Finley Lockwood, agora com 16 anos.
Isso significou não se despedir de Benjamin imediatamente — em parte porque ela não conseguia decidir se o enterraria no Havaí ou em Graceland, a propriedade de Memphis onde Elvis morreu e está enterrado.
“Minha casa tem um quarto separado e eu mantive Ben lá por dois meses. Não há lei no estado da Califórnia que diga que você tem que enterrar alguém imediatamente”, escreve Lisa Marie.
O quarto foi mantido a 55 graus para preservar o corpo. As informações foram reveladas pelo site “Page Six”.
Riley e Lisa Marie decidiram homenagear Benjamin fazendo tatuagens que combinassem com as dele. Ele tinha o nome da irmã inscrito na clavícula e o da mãe na mão.
A jovem tatuou o nome do irmão na clavícula, e um tatuador foi chamado à casa para Lisa Marie adicionar o nome dele na mão.
Quando o tatuador perguntou se eles tinham alguma foto das tatuagens de Benjamin para que ele pudesse combinar a fonte e o posicionamento, Lisa Marie respondeu: “Não, mas posso mostrar a vocês”.
Logo após o dia da tatuagem, Riley relembra, todos “sentiram a vibração” de que Benjamin queria ser enterrado.
“Até minha mãe disse que podia senti-lo falando com ela, dizendo ‘Isso é loucura, mãe, o que você está fazendo? Que porra!”.
A família realizou um funeral para Benjamin em Malibu.
Riley escreveu sobre a luta de seu irmão com a saúde mental e como ele frequentemente abusava do álcool, acrescentando que ela não acredita que ele “realmente” desejasse morrer.
Ela e sua mãe vasculharam o telefone dele após sua morte, em busca de respostas.
“Encontramos uma mensagem de texto enviada para minha mãe algumas semanas antes de ele morrer que dizia: ‘Acho que há algo errado comigo mentalmente ou algo assim. Acho que tenho um problema de saúde mental'”, escreve Riley.
“É de partir o coração para mim que ele só percebeu que poderia precisar de ajuda apenas duas semanas antes”.