Em clipe de ‘Not Like Us’, Kendrick Lamar zomba de Drake (mais uma vez)
Rapper fez videoclipe para diss track contra o canadense
Kendrick Lamar teve mais uma conquista na briga com Drake. O rapper de 37 anos lançou o clipe de “Not Like Us”, diss track em que chama o canadense de pedófilo.
O vídeo teve direção de Dave Free e contou com participações de DJ Mustard e até do jogador de basquete DeMar DeRozan.
Nas imagens, o rapper aparece batendo uma pinhata de coruja (se referindo à gravadora de Drake) e até brincando de amarelinha enquanto fala sobre o suposto envolvimento do artista com menores de idade.
Quem também aparece no clipe é Whitney Alford, noiva de Kendrick, e os filhos, Uzi e Enoch.
Assista ao clipe de Kendrick Lamar:
Impacto no streaming
A briga entre Kendrick Lamar e Drake tomou forma da maneira mais tradicional do rap: através das diss tracks. Diss vem do inglês disrespect. Ou seja, uma diss track é, ao pé da letra, uma música de desrespeito. Arma muito usada por rappers para atacar os coleguinhas durante uma briga pública.
Mas além de fomentarem uma tensão entre dois dos maiores nomes do rap atual, as faixas movimentaram o streaming do mundo, e seus resultados mostraram dados interessantes de como os fãs do gênero consomem as diss tracks, e como isso reflete no catálogo de cada cantor.
Segundo dados da Luminate, empresa que compila e analisa dados da indústria do entretenimento e fornece os dados para os charts da Billboard Brasil, a batalha de diss tracks capturou a atenção do público norte-americano. Enquanto os Estados Unidos estava mais focado na troca musical de provocação entre Drake e Kendrick, o resto do mundo estava consumindo mais músicas do catálogo dos dois.
O streaming do catálogo de Drake nos Estados Unidos normalmente representa 58,9% de participação. Destacando as diss tracks, a participação dos Estados Unidos nos streams de Drake aumentou ligeiramente para 60,1%.
Quando o assunto é Kendrick Lamar, os números mostram um aumento muito maior. Em 2024, o catálogo do rapper vinha tendo seu catálogo consumido quase em pé de igualdade pelos EUA (com 50,7%) em comparação com o restante do mundo (49,3%) –isso sem contar com as diss tracks.