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Como Papatinho se tornou o produtor preferido dos gringos?

Como Papatinho se tornou o produtor preferido dos gringos?

Do rap ao reggaeton, ele é requisitado para trazer o tempero brasileiro

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O produtor Papatinho

Talvez você não conheça Tiago Alves, mas, com certeza, já esbarrou com alguns de seus hits. Aos 38 anos, Papatinho é um dos principais produtores do Brasil, dono de beats e composições que se sobressaem no mercado nacional e internacional.  Sua lista de colaborações é extensa, e foi recentemente revelado mais um nome de peso: Kanye West.

Jason Derulo, Black Eyed Peas, Snoop Dogg, Anitta, Will.i.am e Becky G são alguns dos vários que já trabalharam com o Papato. Mas por que ele vem sido tão requisitado internacionalmente? Apesar de óbvia, a resposta está na sua versatilidade musical.

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Papatinho e Kanye West

Ele se autodenomina produtor de música urbana, e, com isso, seu leque de possibilidade é gigantesco: rap, trap, drill, pop, funk, reggaeton e R&B são alguns dos mares que o carioca navega muito bem. Desse modo, os gringos que querem inovar ou se aproximar do nosso mercado contatam o músico para adicionar um tempero brasileiro.

“Estamos buscando fusionar o funk com o reggaeton, e com Papatinho tivemos uma experiência muito boa no estúdio. Queremos continuar culturalizando, aprendendo como podemos lançar músicas que podem ser escutadas no Brasil, nos Estados Unidos e no mundo inteiro ao mesmo tempo”, disse Lenny Tavarez em entrevista à Billboard Brasil.

Além de intérprete, o reggaetonero de Porto Rico é um dos maiores compositores da música latina. Inclusive, ele é um dos autores de “Envolver”, hit que deu a Anitta o topo do Spotify Global. Em fevereiro de 2024, Lenny e Justin Quiles, outro destaque na cena hispânica, vieram ao Brasil participar dos Ensaios da Anitta, e aproveitaram a ocasião para mergulhar na música brasileira.

Além de Kanye West, recentemente ele foi convocado pela rapper dominicana Tokischa para produzir um funk em espanhol. “Eu fui pego de surpresa com esse convite para trabalhar com ela. Eu já curtia muito o som dela, o pessoal da gravadora entrou em contato comigo”, contou Papatinho em entrevista à Billboard Brasil.

Após poucos dias do convite, ele foi a Nova York encontrar a cantora, que já gravou com Luísa Sonza na música “La Muerte”. “É impressionante como ela curte o funk brasileiro”, revelou.

“Ver meu trabalho ser reconhecido por tantos artistas e produtores que admiro sempre foi uma grande inspiração para mim. Essa trajetória me trouxe até aqui, e é a prova de que a música não tem fronteiras e que o som que venho produzindo no Brasil tem ressonância lá fora. Esse reconhecimento me dá ainda mais vontade de continuar trabalhando e levando a nossa música para o mundo”, concluiu.

O produtor Papatinho
Do funk ao R&B, Papatinho é especialista (Sam Robles/Divulgação)

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