Alok exalta presença de artistas indígenas no Grammy Latino: ‘Amplificar a voz’
DJ concorre na premiação com álbum lançado em abril
Concorrendo ao Grammy Latino, Alok chegou acompanhado dos artistas indígenas Mapu Huni Kuin e Célia Xakriabá na premiação nesta quinta-feira (14).
Os dois fazem parte do álbum “O Futuro É Ancestral”, lançado pelo DJ em abril e que está na disputa de melhor performance de música eletrônica latina com o single “Pedju Kunumigwe”.
“Tive que convencer eles para estarem aqui [risos]. [O Grammy] é uma plataforma importante para amplificar as vozes dos indígenas. Esse é o intuito do projeto”, diz Alok em entrevista para a Billboard Brasil.
“Estamos realizando os sonhos dos nossos ancestrais. A gente vem gritando há muito tempo para o mundo ouvir. O ‘Futuro É Ancestral’ está sendo um veículo para que a gente possa chegar até aqui. Nós cantamos para curar. Demorou muito tempo, mas chegamos aqui”, acrescenta Mapu.
O DJ investiu cerca de R$ 4 milhões no projeto “O Futuro é Ancestral”, incluindo oferecer moradia para os artistas indígenas. Alok viabilizou a viagem de alguns dos músicos até Nova York, para uma apresentação especial no edifício-sede da Organização das Nações Unidas.
O DJ e o time de músicos ficaram mais de 500 horas em estúdio. Os royalties do álbum serão revertidos aos músicos indígenas.