Venda do espólio de Michael Jackson é aprovada, apesar de protestos de sua mãe
Katherine Jackson, de 94 anos, não está feliz com a justiça norte-americana
O espólio de Michael Jackson (1958-2009) recebeu sinal verde de um tribunal de Los Angeles, nos Estados Unidos, para a venda de uma parte das músicas do ícone pop para a Sony Music Group por cerca de US$ 600 milhões –mais de R$ 3,3 bilhões.
A decisão veio apesar das objeções da mãe do cantor, Katherine Jackson, de 94 anos, que disse que a venda seria contra a vontade do filho. As informações são do jornal britânico “Independent”.
Katherine apresentou várias objeções depois que o advogado John Branca e o executivo da gravadora John McClain, coexecutores do espólio de Michael e curadores do Michael Jackson Family Trust, anunciaram a intenção de prosseguir com a venda para a Sony em novembro de 2022.
No entanto, o tribunal concluiu que o testamento de Michael Jackson concedeu a seus executores “amplos poderes para comprar e vender ativos do espólio no melhor interesse do espólio”, e também estipulava que “todos os ativos do espólio serão distribuídos ao fundo”.
Os beneficiários do fundo são os três filhos do cantor: Prince, 27, Paris, 26, e Bigi, 22, bem como várias instituições de caridade não identificadas.
Katherine Jackson alegou que seu filho, que morreu de uma parada cardíaca como resultado de uma overdose aos 50 anos em 2009, disse a ela que queria manter os bens do espólio na família.
No início deste ano, Bigi Jackson apresentou um processo judicial em uma tentativa de impedir sua avó de usar o dinheiro do espólio para financiar sua ação legal.
Anteriormente conhecido como Blanket, Bigi — que nasceu Prince Michael Jackson II por meio de barriga de aluguel em 2002 — apresentou documentos legais argumentando que Katherine deveria pagar suas próprias contas legais, afirmando que seria “injusto” para ele e seus irmãos, Paris e Prince, que são herdeiros do espólio de Jackson, pagar pelo caso.
