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Slipmami ganha ‘homenagem’ mas implora: ‘deleta, por favor’

Slipmami ganha ‘homenagem’ mas implora: ‘deleta, por favor’

Rapper era estrela do underground da internet antes de ser a 'Malvatrem'

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Yasmin Pinto era um trenzinho quando, antes dos 20 anos, decidiu zoar o “speakchan” — antes de ser a Slipmami, a futura rapper tirava era sarro dos termos que surgiam em profusão nos fóruns do underground da internet. Conceitos hoje mais famosos como “redpill” ou “bluepill” (usado por coaches que tentam freiar o avanço feminista) estavam lado a lado com “mamus mentality” (justamente àquela que por ser forte resiste à dominância do daddy, daquele que banca).

A verborragia “chan” de Yasmin tornou-se ícone antes de emplacar barras em “Malvatrem”, seu primeiro álbum lançado esse ano. Redescoberto pelo Twitter/X, a cantora limitou-se a um lacônico “deleta, por favor”.

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Não adiantou. Quanto mais as pessoas liam o pedido, mas a curiosidade (e novos vídeos) surgiam. Nesse, ela dialoga com Ebony, outra “mamus mentality” da música brasileira.

E toma-lhe “cringe”, “redpill”, “fêmea alfa”, “normie”, “blackpill”, “beta”:

Impossível não tankar esse diálogo:

De quebra, ainda sobra para Orochinho, streamer conhecido pelos reacts que faz dos piores (melhores) momentos da internet brasileira.

Apesar de implorar para que os fãs apagassem as publicações, a rapper outrora uma quase-streamer começou ali sua jornada rumo a um dos melhores álbuns de 2023 no qual funde, junto ao time Heavy Baile, rap, trap e o rock, gênero este que fazia a cabeça de uma jovem “malvatrem”.

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