Rufus Wainwright reflete sobre ter sido um cantor gay nos anos 90
Primeiro álbum do cantor completa 25 anos
Já se passaram 25 anos desde que o mundo foi apresentado a Rufus Wainwright com seu álbum de estreia auto-intitulado, que apresentava músicas como ‘April Fools’, ‘In My Arms’ e muitas outras. Para comemorar, o cantor e compositor sentou-se com Tetris Kelly, da Billboard, para refletir sobre sua carreira.
“Me sinto terrível”, brinca ele sobre como é comemorar 25 anos desde sua estreia. “Não, estou muito orgulhoso e animado por estar vivo, ainda fazendo música e feliz. Aquele primeiro disco que eu fiz provou ter durado, e eu trabalhei muito duro nele. Demorei três anos para fazer aquele primeiro álbum. Custou muito dinheiro.”
Quanto ao relançamento de 25 anos que saiu no início deste ano, Wainwright disse que o álbum foi remasterizado e possui alguns materiais extras também. “O interessante sobre o disco é que ele foi feito no final dos anos 90, e realmente foi parte do último suspiro da relação grandiosa entre a gravadora e o artista, onde eles escreviam todos os cheques e te deixavam fazer o que quisesse. Eles realmente não esperavam que você fosse popular até o seu terceiro ou quarto álbum”, lembra ele.
“Eu não estava tentando ser pioneiro ou algo assim”, continua. “A AIDS ainda era muito presente — ainda faz parte do nosso mundo hoje — mas naquela época, estava matando muitas pessoas, muitos gays, e eu simplesmente não queria acabar na situação de, se eu contraísse AIDS naquele momento, estar morrendo e também ter que sair do armário. Eu só queria evitar essa tragédia. Felizmente, isso não aconteceu.”
Se seu álbum de estreia fosse lançado em 2023, Wainwright acredita que “seria considerado muito único e muito incomum e muito romântico, especialmente porque vivemos em um mundo tão duro.”
Assista à entrevista completa da Billboard com Rufus Wainwright acima.
