Ex-vizinho de João Gomes, Léo Foguete quer acertar contas com Elon Musk
Cantor e compositor brincou com manobra de ré feita pelo foguete Starship
Se você abrir o Billboard Brasil Hot 100 vai ver “Última Noite” ganhando posições entre as 100 músicas mais ouvidas do país. Debutando na posição #92 e ocupando o terceiro lugar do Sua Música + Billboard Brasil Top 50, a canção é a faixa de apresentação de Léo Foguete, cantor e compositor de 20 anos.
Em entrevista à Billboard Brasil, ele conta que está correndo para formar uma banda, que era vizinho de João Gomes e que o nome artístico veio sem querer.
Léo é natural da cidade pernambucana de Petrolina. Foi lá que ele descobriu vizinhança com um astro estabelecido do piseiro e do forró, João Gomes —que, nascido em Serrita, mudou-se na adolescência para a cidade banhada pelas águas do Rio São Francisco.
“A gente era vizinho! O João morava na mesma rua que eu. Minha mãe sempre falou que ele vivia lá em casa. Eu não lembrava, era muito pequeno”, diz Léo que, tempos depois, passou a se comunicar com um ainda anônimo João por mensagens no Instagram.
“Depois ele estourou absurdamente e nunca mais tivemos contato, a vida seguiu”. O laço petrolinense se restabeleceria em 2023: João gravou “Mais Uma Noite”, canetada de um compositor chamado Mayrllon de Castro Souza (nome de batismo de Léo) —e que figura no álbum “De Norte a Sul”, ao lado da regravação de “Piloto”, de Flora Matos.
Quem reaproximou os dois ex-vizinhos foi Kinho Compositor, responsável por canetadas como “Coração de Vaqueiro” (sucesso com Iguinho e Lulinha, João Gomes e Tarcísio do Acordeon), “Reverse” (gravada por Ana Castela) e “Bora Artilheiro” (hit da programação esportiva dos canais Sportv e Premiere, gravada por Barões da Pisadinha).
“Kinho fez a ponte e quando vi o álbum que contém a música foi parar no Grammy Latino”, explica Léo pelo telefone.
Por que o nome Léo Foguete
“Rapaz…”, ele diz, fazendo uma pausa. “Mairlon não é um nome comercial, né? Em uma reunião para decidir isso, a gente precisava de algo simples, sei lá, tipo um ‘Léo’. E aí, depois do ‘Léo’, eu só joguei o ‘Foguete’ e ficou assim”, explica soltando uma risada.
“Léo Foguete combina muito comigo, viu? Porque eu sou um cara muito para cima mesmo e, tipo assim, não desisto fácil, não paro por nada.”
Quando indagado se “foguete não dá ré”, expressão usada para simbolizar progresso, ele responde rapidamente com um “lá ele”, expressão baiana que popularizou-se como escudo anti-ambiguidade sexual.
“Lá ele, viu! Mas agora o safado do Elon Musk lascou comigo. Um sacana”, diz, debochado, relembrando a manobra de ré que o Foguete Starship, da Space X, de Elon Musk, realizou em outubro deste ano.
Mas quando o assunto volta a ser forró, Léo relembra da missão que é montar uma banda às pressas e que a inspiração, hoje, está muito perto.
“Sem sombra de dúvidas, a minha inspiração é o Xand Avião. Ele é absurdo. Não existe uma banda igual à dele. Forró igual ao dele não tem igual”, diz, citando também Jonas Esticado.
“Foi o Jonas quem me inspirou a ter gosto pelo forró”, finaliza.
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