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Por que ginastas homens não competem com música no solo?

Por que ginastas homens não competem com música no solo?

Há mais de cem anos, modalidade queria que mulheres exibissem 'feminilidade'

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O ginasta Diogo Soares, representante brasileiro nos Jogos Olímpicos de Paris

As finais dos exercícios individuais de solo na ginástica olímpica nos Jogos de Paris 2024 chamaram a atenção por uma diferença crucial entre as atividades feitas por homens e mulheres: a música. Ou melhor, a ausência desse detalhe. Nesta quarta, o brasileiro Diogo Soares disputou a final do individual geral na capital francesa.

Quando estrearam nas Olimpíadas, em 1928, três decadas após os homens, as mulheres precisavam se destacar pela “graça” e pelos aspectos da feminilidade —às vezes, fazendo rotinas que os homens não podem fazer. Ou seja, quando as mulheres começaram a competir, o esporte foi adaptado para se adequar aos papéis de gênero pré-concebidos.

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Para os homens, era necessário a demonstração de força. Por isso, elementos mais lúdicos, como a música, ficaram de lado.

As regras têm outras diferenças, como o tempo. As rotinas femininas devem durar 90 segundos —20 segundos a mais do que os homens— e apresentar música durante todo o tempo.

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