P Diddy é acusado de violar regras da prisão para influenciar vítimas e júri
Rapper está preso em Nova York deste setembro
Promotores nos Estados Unidos acusam Sean Combs, o P Diddy, de tentar “influenciar” seu julgamento por tráfico sexual, evitando ter suas ligações monitoradas na prisão e “chantageando as vítimas”.
O governo federal diz que o rapper teria usado contas telefônicas de “pelo menos outros oito presos” para evitar que os promotores ouvissem suas ligações para pessoas que não estão em sua lista de contatos aprovada.
Diddy também teria subornado os detentos com dinheiro e feito ligações
“A repetida violação dos regulamentos da prisão fala muito sobre sua capacidade de cumprir quaisquer condições de libertação”, diz o governo.
Os promotores alegam que Combs também planejou uma estratégia para alterar a percepção pública sobre sua imagem. Eles citaram o aniversário de 55 anos do rapper no início deste mês como um exemplo do suposto plano.
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“Sob orientação dele, os filhos postaram um vídeo em suas respectivas contas de mídia social mostrando que todos estavam reunidos para comemorar o aniversário do réu”, escreveram os promotores no processo judicial.
Eles acrescentam que o réu “deixa claro que sua intenção é influenciar indevidamente o júri neste processo criminal”.
Os promotores alegam ainda que Combs tem a intenção de “publicar anonimamente informações que ele acredita que ajudarão sua defesa neste caso”.
Diddy também estaria chantageando vítimas para ficarem em silêncio ou testemunhem em sua defesa. As informações foram divulgadas pelo site “Page Six”.
Ele está preso desde setembro em Nova York, nos Estados Unidos. Diddy é alvo de mais de 120 processos por crimes sexuais movidos contra ele, que reportam estupros e abusos ocorridos desde 1991.
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