P Diddy tem fiança negada pela 3ª vez
Julgamento está marcado para começar em 5 de maio
Um juiz federal de Manhattan recusou novamente na quarta-feira (27) a libertar Sean Combs, o P Diddy, sob fiança antes de seu julgamento por tráfico sexual e extorsão no próximo ano.
Ele citou a “propensão do rapper à violência” e evidências de que ele representa “um sério risco de adulteração de testemunhas”.
Os advogados do rapper argumentaram que ele poderia ser liberado sob fiança de US$ 50 milhões e viver em prisão domiciliar com restrições “quase totais”, mas promotores federais argumentaram que Diddy estava tentando “subverter a integridade” do caso da prisão e continuaria a fazê-lo se fosse liberto.
O julgamento está marcado para começar em 5 de maio. Se condenado por todas as acusações, Combs enfrenta uma possível sentença de prisão perpétua.
Insistência
Em uma audiência em setembro, o juiz Andrew L. Carter se recusou a liberar Combs sob fiança, dizendo que os promotores apresentaram “evidências claras e convincentes” de que ele representava um perigo para a comunidade.
No início de novembro, os advogados do rapper renovaram o pedido de fiança com o juiz Arun Subramanian, que assumiu o caso no mês passado.
A defesa ofereceu a pagar uma fiança de US$ 50 milhões, mas com um pacote de restrições “muito mais robusto”.
O governo respondeu na semana passada, argumentando que Combs ainda representaria um grave risco de obstrução da justiça se fosse solto.
Ao fazer isso, eles acusaram Diddy de tentar adulterar o caso atrás das grades, incluindo entrar em contato com testemunhas, vazar materiais favoráveis e orquestrar “campanhas de mídia social” para influenciar a opinião pública e manchar o júri.