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O Carnaval de Léo Santana: ’15 shows em 7 dias, não me pergunte como dou conta’

O Carnaval de Léo Santana: ’15 shows em 7 dias, não me pergunte como dou conta’

O cantor estrela uma das capas da quinta edição da Billboard Brasil

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Quem vive no planeta Terra e/ou segue algum brasileiro nas redes sociais com certeza já ouviu: “Vem deslizando (vai)/ Que eu tô gostando (vem)/ Ela me pede (mais)/ Não para não (meu bem)/ E vem sentando gostosinho pro pai/ E vem jogando de ladinho, neném”. Ouviu e cantou (talvez tenha até dançado), pode assumir. A música “Zona de Perigo”, de Léo Santana, enfeitiçou os brasileiros no Carnaval passado –embora ele jure que foi tudo sem querer–, e vem mais GG por aí.

A toda já na folia, Léo, que estrela uma das capas da Billboard Brasil especial de Carnaval, se multiplica entre seus Bailes da Santinha, blocos e festas em todo o Brasil. Em janeiro foram mais de 20 shows, quase sempre daquele jeito: sem hora para acabar.

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E, mal começou 2024, o Carnaval chegou. “É aquela loucura de 15 shows em sete dias. Não me pergunte como eu dou conta, eu só vou. É o período que a gente reza para começar e reza para acabar. É basicamente isso”, conta, rindo e se preparando para passar, em uma semana, por Recife, Rio e São Paulo, além de, claro, Salvador.

“Zona de Perigo” voltou a bombar desde o início de janeiro, numa espécie de aquecimento para o Carnaval e embalada por “Cama Repetida”, música dele em parceria com Zé Felipe. Mas Léo é categórico ao informar: é muito difícil prever qual será o hit do verão.

“Às vezes, o que você menos espera acontece. Então, por que não pensar em um repertório para o verão? Esse tem sido o meu foco há alguns anos. Claro, não vou ser hipócrita: é incrível chegar com uma música forte. Mas acho que não preciso citar nomes, todo mundo lembra de algum artista que aconteceu neste período e depois sumiu. Para mim, chegar com um bom repertório e ter um ano inteiro de agenda lotada é muito mais prazeroso.”

Ano todo de agenda lotada não é forma de dizer. É assim mesmo que Léo Santana trabalha –e gosta! E, na contramão de tantos artistas sofrendo de exaustão e de problemas de saúde mental, ele diz que não se afeta por isso.

“Eu nasci para viver isso. Desde molequinho queria dar uma vida bacana para os meus pais, levar alegria às pessoas com algo que eu amo fazer. Por que agora vou reclamar? Não faz sentido. A minha base me mantém muito focado. E eu nunca tive nenhum deslumbre com relação à carreira artística”.

Posturado e (mais ou menos) calmo

Está posturado e calmo? Nem tanto. Léo diz que, apesar da segurança com relação à carreira, gostaria, sim, de retomar as sessões de terapia. “Preciso voltar e por um motivo específico: sou muito ansioso. Preciso ter esse controle, às vezes, sou muito inquieto.”

Do alto de seus dois metros de altura, GG quase sempre é pura animação. “Claro, não sou homem de ferro. Tem momentos em que realmente bate cansaço, mas nunca de passar pela minha cabeça dar um tempo ou parar. Óbvio que tem dias em que eu fico: ‘Nossa Senhora, hoje eu não queria sair da cama’. É normal do ser humano. Mas eu, de 100 vezes, em 99,9% quero estar ativo”, garante.

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