Morre Roy Haynes, baterista pioneiro do jazz, aos 99 anos
Músico enfrentava doença e morreu na terça-feira (12)
Roy Haynes, baterista de jazz que se tornou um dos percussionistas mais gravados da história da música, morreu aos 99 anos.
Segundo o jornal “New York Times“, a filha do músico, Leslie Haynes-Gilmore, confirmou a morte do pai na terça-feira (12) no Condado de Nassau, Nova York, após ele enfrentar uma doença.
Nascido em 13 de março de 1925, Haynes cresceu no bairro de Roxbury, em Boston, Massachusetts, iniciando a carreira no início da década de 1940.
Ele se tornou baterista profissional em tempo integral em 1945.
Ao longo da década, Haynes trabalhou com nomes como o saxofonista Lester Young e se apresentou como parte do quinteto de Charlie Parker de 1949 a 1952.
O músico também recebeu uma oferta para atuar na banda de Duke Ellington em 1952, mas recusou devido ao desejo de participar de bandas menores que permitissem mais espaço para expressão musical.
O norte-americano já gravou com Miles Davis, Sarah Vaughan, Sonny Rollins, Thelonious Monk, Art Blakey, Ray Charles, Stan Getz e inúmeros outros antes do advento da década de 1960.
Com esse trabalho como músico, sua produção como líder foi prolífica, com seu primeiro disco, “Busman’s Holiday”, chegando em 1954.
Haynes recebeu sua primeira indicação ao Grammy em 1988 na categoria melhor performance instrumental de jazz, por seu trabalho com o pianista Chick Corea.
Ao longo dos 19 anos seguintes, ele levaria para casa dois prêmios de suas oito indicações. Em 2012, ele recebeu um Lifetime Achievement Award da Academia de Gravação, com outro Lifetime Achievement Award vindo da Jazz Foundation of America em 2019.
