Mila Costa, criadora do UPA: ‘Pernambuco aprendeu e ensina a fazer Carnaval’
Bloco surgiu, pequeno, em 2024 e virou evento no Carmo, em Olinda


Instalada em um dos maiores polos de Carnaval de rua de Olinda, o casarão do UPA (iniciais do nome do bloco Unidos Pela Ansiedade) ganhou vida um ano após começar como uma reunião de amigos que gostavam de brincar a festa e, também, usá-la para liberar um dos piores sofrimentos do adulto 30+, a ansiedade.
“É também nossa primeira vez com pessoas querendo estar conosco, eu gosto de receber pessoas”, inicia Mila Costa. “Se você tem 30 anos para cima, sofre com ansiedade —medicado ou não”, brinca e fala sério ao mesmo tempo a influencer cearense, radicada em Recife. “É uma mudança enorme de um ano para o outro”, diz enquanto recebe como convidados artistas como Lucy Alves e Tiago Abravanel. A forrozeira, inclusive, aproveitou a passagem para se dizer ansiosa com as exigências do mercado.
Arriscando-se como produtora de eventos, a também advogada é também símbolo de um Carnaval que, em Recife e Olinda, parece também o mais harmônico entre iniciativas que surgem na rua e de outras, como o casarão do bloco de Mila, que se incorporam à rotina da festa. Às 10h deste domingo (02), a praça do Carmo dançava ao funk carioca dos anos 2000 que saía do som da casa.
“Pernambuco aprendeu e ensina a fazer Carnaval. Tem para todos os gostos. É muito democrático. Tem gente que quer ter um lugar para sentar e fazer xixi confortável, tem gente que gosta é de gastar onda na rua. Esse lugar aprendeu a fazer carnaval e foi abraçando todos os públicos”, reforça.
No domingo (02), o bloco tomou as ruas ao som da Orquestra de Bolso, e na segunda (03), a UPA faz a ressaca com a Orquestra Backstage animando as ladeiras mais famosas do Carnaval brasileiro.