Linn da Quebrada disseca ‘sintomas’ sobre usos de substâncias
Cantora foi atração de programa da DiaTV
A cantora e a triz Linn da Quebrada, de 34 anos, abriu o jogo sobre sua relação com a saúde mental e a dependência química durante participação no programa “Engatilhadas”, da DiaTV. Em março deste ano, a artista foi internada em uma clínica de reabilitação. Agora, ela compartilha com o público os desdobramentos desse processo.
“Talvez esse seja o meu maior ensinamento: o respeito à saúde, cuidar da saúde mental”, afirmou. “Eu me sinto numa rede de proteção e a gente precisa aprender a falar o óbvio, aquilo que é necessário nesses momentos.”
Na conversa, Linn refletiu sobre a dificuldade de reconhecer quando o uso de substâncias se torna abusivo. “Como reconhecer que você está em um uso abusivo de substâncias? Como a gente reconhece que passou da linha?”, questionou. Para ela, o estilo de vida que levava impediu que percebesse os sinais com clareza.
A fala marca um novo momento na trajetória da artista, que descreveu a substância como um sintoma — não a causa — de algo mais profundo. O relato sincero amplia o debate sobre saúde mental e vulnerabilidade, temas que Linn tem abordado de forma recorrente em sua carreira artística e pessoal.
‘Nasci carente de ser amada’
No começo de maio, domingo (11), a cantora concedeu entrevista no programa “Fantástico“, da TV Globo.
“Não sabia o que era ter um pai. Então, eu nasci carente de ser amada. E, na minha criança, eu sinto que é essa criança que tá pedindo pra mim: ‘me ama, me dá um pouco de amor próprio”‘, disse. “Não vai ser com o uso abusivo de substâncias que eu vou conseguir tampá-los”.
Linn relembra que foi internada pela primeira vez em abril de 2024, e a decisão não partiu dela, apesar de tê-la aceito. “Eu não aceitava que eu estava adoecida. Eu não entendia o que significava a depressão. E, nisso, veio junto também, sim, o abuso de substâncias.”
Em março deste ano, ela voltou a ser internada. Na época, circulavam vídeos nas redes sociais em que ela aparece ao lado de um homem supostamente perto da Cracolândia, em São Paulo. “Que nem é perto da Cracolândia, na verdade”, diz Linn. “Parece que eu estava na rua milhões de vezes, num lugar que eu não estou, que é a Cracolândia. Apesar de que, sim, eu estava em situação de vulnerabilidade. E estava em situação de uso abusivo de substâncias.”