Fortnite vence processo de US$ 32 milhões sobre shows virtuais
Empresa foi acusada de roubar tecnologia de outra companhia

A criadora do Fortnite venceu um processo de patente de US$ 32,5 milhões sobre shows animados no jogo realizados por Travis Scott e Ariana Grande.
O júri federal decidiu que a empresa não roubou a tecnologia de outra empresa para os eventos virtuais.
A Epic foi acusada de infringir uma patente inventada pela empresa canadense de realidade virtual Utherverse Digital ao realizar os shows virtuais do rapper e da cantora pop para dezenas de milhões de usuários do Fortnite em 2020 e 2021.
A Utherverse pedia US$ 32,5 milhões em indenização pela suposta violação. Mas o júri do tribunal federal de Seattle rejeitou as alegações, apoiando a Epic.
Relembre o processo de Ariana Grande x Fortnite
O litígio está em andamento desde 2021. Naquele ano, a Utherverse alegou que os shows do Fortnite se baseavam em uma patente emitida em 2017, que abrange um tipo de tecnologia para reproduzir um evento gravado em um mundo virtual.
A Epic negou qualquer violação, afirmando que a tecnologia por trás de seus shows virtuais utilizava processos completamente diferentes da patente da Utherverse.
A série de shows “Astronomical” de Scott, em abril de 2020, fez história como o maior encontro dentro do jogo até então, atraindo quase 28 milhões de jogadores únicos de todo o mundo em cinco transmissões de uma apresentação pré-gravada do avatar do rapper.
Em agosto de 2021, Fortnite deu continuidade ao sucesso dos shows de Scott com a “Rift Tour” de Ariana Grande, que também apresentou uma versão animada da estrela pop cantando sucessos como “7 Rings” e “Positions” em cinco exibições.