Fernando e Sorocaba sugerem criação de um museu da música sertaneja
Dupla falou sobre o tema durante a pré-estreia do documentário 'Nash'
Fernando e Sorocaba mergulharam no universo do country norte-americano para a criação do álbum “Nash”. Para aprender mais sobre o gênero, eles também frequentaram museus que contam a história e exibem itens clássicos. Essa experiência os fez questionar novamente o motivo de não haver algo parecido no Brasil para a música sertaneja.
A dupla participou da pré-estreia de um minidocumentário feito para o novo projeto na última quarta-feira (7). Na ocasião, Sorocaba contou que já chegou a cobrar autoridades locais sobre o tema. “Meu amigo, se Goiânia, assim como Nashville, é a capital da música sertaneja, como não tem um museu da música sertaneja no Brasil?”, lembra Sorocaba, que questionou um antigo prefeito da cidade.
O sertanejo é um dos gêneros musicais mais consumidos no país —prova disso é a sua forte presença nos charts como o Billboard Brasil Hot 100. Para os músicos, essa importância deve ser exaltada. “Precisamos valorizar a nossa arte. É incrível como os americanos têm essa facilidade para criar museus e gerar entretenimento”, pontua.
Fernando e Sorocaba ainda apoiam que seja um museu colaborativo, no qual os músicos cedam itens importantes de seus acervos. “O Jorge e Mateus dão alguma coisa, o Chitão [Chitãozinho] e o Luan [Santana], outra.”
A dupla, que não é natural de Goiás, acredita que os goianos poderiam iniciar essa empreitada. No entanto, se demorar muito, eles devem dar início ao projeto. “Não sou de Goiânia, mas apavorei os goianos: ‘Se vocês demorarem, eu vou pegar e criar essa ideia’”, brincou Sorocaba.