Cassie Ventura revela problemas médicos por ‘freak-offs’ com P Diddy
Ex-namorada do rapper relatou uso intenso de drogas durante festas
Cassie Ventura revelou, durante seu depoimento no julgamento de Sean “Diddy” Combs por tráfico sexual, o impacto dos “freak-offs” em seu corpo.
“Eu tinha muitos problemas estomacais e gastrointestinais por usar drogas”, explicou a cantora de 38 anos.
Durante o primeiro dia de seu depoimento, Cassie disse que usava ecstasy, maconha, cetamina, GHB (conhecida como a “droga do estupro”) e cogumelos durante suas transas com P Diddy e um acompanhante.
“Eu não conseguia me imaginar fazendo nada disso sem ter algum tipo de proteção ou uma maneira de não me sentir como realmente era, que era sem emoção e sexo com um estranho com quem eu não queria fazer sexo”, disse.
Ela ainda testemunhou nesta quarta-feira (14) que os “freak-offs” lhe causavam infecções urinárias “frequentes” porque as sessões de sexo eram “consecutivas”.
“[Foi] muito doloroso por um longo tempo. Na verdade, não consigo acreditar que lidei com isso”, refletiu.
A cantora disse que também tinha “feridas” na língua devido aos “freak-offs” por causa de todas as substâncias com as quais entrava em contato, incluindo óleo e lubrificantes.
Ela alegou que Diddy estava ciente de seus problemas de saúde.
Cassie afirmou que um dos “freak-offs” mais longos durou quatro dias ou “talvez até mais”, e que às vezes ela tinha que fazê-los durante o período menstrual. Eles ocorriam “semanalmente” de forma consistente ao longo de seu relacionamento de uma década.
Ela também se lembrou de como Combs pedia que ela o chamasse de um apelido incestuoso e de como certa vez um acompanhante e seu então namorado urinaram em sua boca, fazendo-a “engasgar”.
A cantora é considerada uma testemunha-chave no caso do governo federal contra o rapper de “Last Night”, no qual ele enfrenta acusações de tráfico sexual, extorsão e transporte para prostituição.
Um vídeo chocante de vigilância – que acaba de ser divulgado na íntegra – de Combs espancando sua ex-namorada em um hotel em 2016 foi registrado como prova de sua longa batalha contra a violência doméstica.